Cerca de 500 funcionários da Light participam da operação em Campo GrandeDivulgação / Light

Cerca de 500 profissionais da Light atuam na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para combater o furto de energia e a inadimplência. Ao longo de todo dia, estão previstas inspeções em estabelecimentos comerciais e residenciais para identificar e normalizar irregularidades de energia.

Uma Agência Móvel de atendimento funcionará até as 16h na Praça São Geraldo (Rua Jaceaba) para prestar serviços diversos aos clientes, tais como pedido de nova ligação, segunda via de conta, análise de contas, vistorias técnicas, parcelamento de débitos, troca de nome na conta, encerramento de contrato, entre outros.

“O 'gato' de energia representa um perigo de vida para quem acessa a rede elétrica e para a vizinhança, além de ser um crime previsto no Código Penal. Essa irregularidade ainda prejudica o fornecimento de energia, porque sobrecarrega os equipamentos instalados pela Light. Nós intensificamos as ações de fiscalização para reduzir a reincidência de gatos”, diz o diretor de Distribuição da companhia, Thiago Guth.

Furto de energia

Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, a Light atua diariamente no combate de um de seus principais desafios: o furto de energia. A perda não técnica da empresa consegue suprir todo o município de Nova Iguaçu por quatro anos e o prejuízo anual para a empresa é de mais de R$ 600 milhões.

Em 2022, nos seis primeiros meses do ano, a Light investiu R$ 340 milhões em seu Plano de Combate às perdas. No período, a empresa regularizou 9.382 ligações clandestinas (feitas de forma irregular por consumidores que não têm contrato com a distribuidora), aumentando a sua base de clientes; normalizou  244.014 instalações (problemas em casas/comércios de quem é cliente da Light), modernizou o parque de medidores obsoletos em mais de 56.178 equipamentos e alcançou a marca de 33.312 blindagens de rede — o que deixa o sistema elétrico mais seguro contra as fraudes. 
A Light atua em parceria com o poder público para coibir essa prática, que é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão. Em Junho de 2022, a Light registrou perdas com o furto de 54,63% da energia que distribui ao mercado de baixa tensão (residências e comércios).
As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica. Em locais com furto de energia, os transformadores da Light — configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área –— ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.