Vírus da Covid-19Reprodução
Covid-19: Rio tem 688 novos casos nas últimas 24 horas
Estado contabiliza quatro mortes no mesmo período; sobe para 2.516.066 o total de casos confirmados da doença e para 75.695 o número óbitos desde o início da pandemia
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro registrou, nesta sexta-feira (30), 688 novos casos de covid-19 e quatro mortes nas últimas 24 horas. Com isso, sobe para 2.516.066 o total de casos confirmados da doença e para 75.695 o número óbitos desde o início da pandemia, decretada em março de 2020. A taxa de ocupação nas enfermarias está em 17%. Já a taxa de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é de 23%.
De acordo com a atualização, a taxa de letalidade está em 3.01%. A SES ressalta que o registro feito nas últimas 24 horas não significa que o caso tenha acontecido necessariamente no mesmo período.
Segundo SES, 80% da população do Rio acima de três anos está com a vacinação completa, ou seja, tomou a primeira e a segunda dose ou a dose única. Esse número aumenta para 91% quando são analisadas pessoas acima dos 12 anos com esquema vacinal completo. Ao todo, são 14.488.978 pessoas vacinadas com a primeira dose e 13.113.109 com a segunda, no estado. Já as pessoas vacinadas com a dose única são 401.366.
Sobre as doses de reforço, 52% da população acima de 12 anos tomou a primeira dose de reforço, enquanto apenas 17% se imunizou com a segunda dose de reforço. Ao todo, são 7.746.321 pessoas vacinadas com a primeira dose de reforço e 3.103.131 com a segunda, no estado. Já as pessoas vacinadas com a terceira dose de reforço são 22.433. A última atualização, às 07h28 desta sexta-feira, aponta para 39.257.305 doses aplicadas.
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave caem no país, aponta Fiocruz
O Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira, 30, aponta para uma queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. De acordo com a Fiocruz, o mês de setembro teve a menor incidência já registrada desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.
Segundo os pesquisadores, há uma tendência de queda ou estabilidade nas hospitalizações por síndromes respiratórias em 25 unidades da federação, sendo Amapá e Distrito Federal as únicas exceções. Nesse cenário, setembro conseguiu superar agosto como o mês com o menor número de casos de SRAG, complicação frequentemente associada à covid-19.
O boletim ressalta, entretanto, que, apesar de a manutenção de queda nos casos associados à covid-19 ser estável, o vírus influenza A apresentou aumento especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. As autoridades de saúde devem se atentar a esse movimento, porque as duas unidades da federação têm um fluxo de passageiros importante para outras capitais brasileiras.
O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, lembra que houve baixa adesão à campanha de vacinação contra a gripe neste ano. A vacina usada na campanha é capaz de prevenir a cepa influenza A H3N2, a mesma que causou a epidemia fora de época em novembro e dezembro do ano passado.
"Assim como a da covid-19, a vacina da gripe tem como foco evitar internações ou agravamentos associados ao vírus. Por isso, é fundamental que não deixem a vacinação para depois", alerta Gomes.
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