Foram confirmados 1.111 casos de varíola dos macacos (monkeypox)Milene Dias Miranda/IOC/Fiocruz

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou, nesta quarta-feira (5), 1.111 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) no Rio. Outros 343 pacientes seguem em investigação, sendo que 122 são tratados como prováveis. Além disso, 2.153 suspeitas foram descartadas. Até o momento, duas pessoas morreram por causa da doença no estado.
A segunda morte pelo vírus foi confirmada nesta segunda-feira (3). Segundo a SES, o caso aconteceu em Mesquita, na Baixada Fluminense. O primeiro óbito no estado foi registrado em agosto. A vítima era um homem de 33 anos que estava internado em um hospital de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Os dados do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ) apontam que uma pessoa está sendo tratado com Tecovirimat, medicamento indicado para pacientes com risco de desenvolvimento de formas graves da doença. Outras quatro pessoas também receberam esse tratamento experimental no Rio.
A Região Metropolitana I é onde há o maior número de casos, com 941. Isso representa 84,7% dos contaminados no estado. A Região Metropolitana II tem 119 pacientes, o que corresponde a 10,7%. Na sequência, a Baixada Litorânea e a Médio Paraíba contabilizam nove casos. Já na Região Serrana são sete; na Norte, três; a Noroeste e a Baía de Ilha Grande, dois; e a Centro-Sul, um.
A faixa etária de 20 e 39 anos é a mais afetada, com 780 casos confirmados. Adultos entre 40 e 50 anos têm 267 contaminados. Idosos com mais de 60 anos têm 16 casos e crianças de até nove anos têm 14.
Pessoas do sexo masculino seguem sendo a maioria dos contaminados, somando 1.028, ou seja, 92,5% dos casos confirmados. Em contrapartida, são 83 pessoas do sexo feminino, ou 7,5%.
Casos de homens que fazem sexo com outros homens correspondem a 17,7%. Os que declararam não possuir este tipo de atividade sexual são 1,07% dos casos. Já 81,2% dos pacientes não informaram seu comportamento sexual.
As erupções cutâneas e a febre são os principais sinais da doença. No estado, 975 contaminados apresentaram as feridas como sintoma, enquanto 639 pessoas tiveram febre.