Alerj aprovou novas regras para o Programa Patrulha Maria da Penha, nesta quarta-feira (5)Fabio Costa/Agência O Dia
Além da gestão em conjunto, o projeto determina que só policiais que não respondam ou tenham respondido a processo relacionado à violência doméstica e familiar possam trabalhar no programa. O agentes deverão ser treinados pela PM e aptos para a função.
Com a aprovação da medida, cada batalhão da PM poderá contar com ao menos uma viatura caracterizada do programa e uma equipe formada por seis agentes que cumpram os requisitos estabelecidos. Se o batalhão atender mais de uma comarca ou a uma área com mais de 200 mil habitantes, ao menos duas viaturas devidamente caracterizadas e duas equipes serão disponibilizadas, sendo cada uma delas formada com, no mínimo, quatro policiais.
Criado em 2019 pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), o programa consiste na realização de visitas periódicas às residências de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, para verificar se medidas protetivas de urgência estão sendo cumpridas e reprimir eventuais atos de violência.
Caso o projeto, de autoria da deputada estadual Mônica Francisco (PSOL) seja aprovado, o Patrulha Maria da Penha poderá ser permanente no estado do Rio. O texto complementa a Lei 9.241/21, que garante a ampliação do programa.
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