Eliane Loreti de Campos, 58, era atriz e professoraReprodução/Redes Sociais
MP denuncia criminoso envolvido na morte de atriz
Eliane Lorett de Campos, de 58 anos, foi atingida por um tiro na cabeça quando tentou escapar de assalto em Marechal Hermes
Rio - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), denunciou, no último dia 18, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, Ely Luiz da Silva, de 22 anos, pelo homicídio da professora aposentada e atriz Eliane Lorett de Campos, de 58 anos, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Conhecido como Di Racinha, o criminoso tem passagens por tráfico de drogas e envolvimento em uma tentativa de homicídio.
O caso aconteceu na quarta-feira do dia 5 deste mês, por volta das 21h40, quando a atriz trafegava em seu veículo com uma amiga no banco de carona pela Rua Costa Filho. Eli e o menor abordaram a vítima, mas ela não obedeceu à ordem de parada e eles dispararam contra o carro. Em seguida, os dois fugiram.
A dupla, que reside em uma comunidade na região de Marechal Hermes, foi presa pouco mais de 24 horas depois por agentes da 24ª DP (Piedade), na casa de parentes. Segundo os investigadores da distrital, o menor de idade detido assumiu usar um revólver calibre 38 mm e que foi ele quem disparou contra o carro.
“O denunciado e o adolescente P.R.M.R., por ocasião do fato, saíram juntos para praticar um roubo e, conjuntamente, abordaram a vítima visando a subtração do veículo. O adolescente P.R.M.R. portava a arma de fogo utilizada no crime, fato plenamente conhecido pelo denunciado, tendo efetuado o disparo fatal”, informa um trecho da denúncia, acrescentando que ambos saíram do local sem levar o veículo ou qualquer outro pertence da vítima.
Ainda de acordo com o MP, segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Capital, o criminoso teria convidado o adolescente em conflito com a lei a praticar um roubo naquela data. Ely Luiz da Silva foi denunciado nas penas dos crimes de latrocínio (art. 157, parágrafo 3º, inciso II do Código Penal) e de corrupção de menores (art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente).
O Ministério Público reiterou na denúncia a reparação pelos danos causados aos familiares da vítima e a manutenção da prisão preventiva de Ely. No dia 8 de outubro, a Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão de Ely. Em sua decisão, a magistrada Flavia Fernandes de Melo Balieiro Diniz também autorizou a internação do menor.
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