Gabriel Monteiro teve a prisão preventiva decretada na segunda-feiraSandro Vox

Rio – O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou o pedido de habeas corpus de Gabriel Monteiro. A decisão foi tomada, nesta quinta-feira (17), foi rejeitado pelo desembargador Claudio de Oliveira Junior, da 8ª Câmara Criminal. O processo tramita em segredo de justiça.
Gabriel Monteiro foi preso no fim da tarde de segunda-feira (7). Ele teve o mandado de prisão expedido pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, que aceitou a denúncia do Ministério Público. O crime ocorreu no dia 15 de julho. Na ocasião, uma jovem, de 23 anos, afirma que conheceu Gabriel na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, e teria ido com ele para a casa de um amigo de Monteiro, no Joá, na Zona Sul.
Segundo a vítima, no local, Gabriel teria usado de violência para fazer sexo com ela, inclusive mostrando uma arma, empurrando-a na cama, segurando seus braços e desferindo tapas no rosto da vítima. Ele também teria forçado a relação sexual sem usar preservativo, apesar dos apelos da mulher.
O ex-vereador do município do Rio foi transferido na quarta-feira (9) para a Cadeia Pública Joaquim Ferreira Souza, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A decisão pela transferência ocorre após a audiência de custódia, conduzida pela juíza Rachel Assad da Cunha, na Central de Audiência de Custódia, em Benfica, que manteve a prisão preventiva do político, acusado de estupro de vulnerável.
A transferência cumpriu o pedido da magistrada, que expediu o ofício à Secretaria de Administração penitenciária (Seap) para que Gabriel Monteiro fique acautelado em presídio que assegure a sua integridade física. Durante a audiência, os advogados alegaram a condição de ex-policial militar do ex-parlamentar, que teria feito prisões em sua função e por sofrer tentativas de homicídio. Assim, pediram que o acusado fosse acautelado em um presídio compatível com a sua condição de ex-PM.