Deputado estadual concorreu a reeleição no pleito desse ano, entretanto, não teve votos suficientes para permanecer no cargo Reprodução
Segundo o MP, o parlamentar se recusou a ser revistado e "utilizou-se do cargo de deputado estadual que ocupa, invocando sua condição de agente público para eximir-se de obrigação legal e obter privilégio indevido, impedindo os procedimentos de abordagem e fiscalização". Conforme a denúncia, o deputado também impediu que outras pessoas que estavam com ele fossem abordadas, "eximindo o grupo do cumprimento de obrigação legal dirigida a todo e qualquer cidadão".
O procurador ainda reiterou que, trinta minutos depois do ocorrido, Schmidt retornou ao posto policial acompanhado de dois assessores e exigiu de um terceiro policial a apresentação da ordem de serviço realizada durante a blitz. Diante da recusa do agente público, o deputado estadual passou a ofender o policial e o agrediu com um soco.
Com a chegada dos demais policiais que integravam a guarnição, a vítima decidiu filmar, com o seu celular, os xingamentos e ameaças do deputado. Ao perceber que estava sendo filmado, Gustavo Schmidt passou a ameaçá-lo de possíveis represálias caso o vídeo fosse divulgado e os fatos comunicados às autoridades competentes.
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