Latrocinio na praça Paolera na São Francisco Xavier na Tijuca, nesta sexta feira (25), na foto corpo de Carlos Alexandre Rezende de 40 anos.Marcos Porto/Agencia O Dia
Polícia prende suspeito de matar farmacêutico durante assalto na Tijuca
Rhyan Patrick foi encontrado em uma praia de Paraty; ele tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de latrocínio
Rio - Rhyan Patrick Moreira dos Santos, de 18 anos, suspeito de atirar e matar o farmacêutico Carlos Alexandre Rezende, em um assalto realizado em março deste ano, na Tijuca, Zona Norte do Rio, foi preso neste domingo (20) em uma praia de Paraty, na Costa Verde do estado. O homem era considerado foragido da justiça e tinha um mandado de prisão em aberto pelo crime de latrocínio.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar (Paraty) encontrou o suspeito na Praia do Sono. Ele, que não resistiu à prisão, foi encaminhado para a 167ª DP (Paraty), onde ficou à disposição da Justiça.
Rhyan Patrick foi identificado como o autor do disparo que atingiu Carlos Alexandre, mesmo ele não tendo reagido ao assalto. Segundo o laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML), o farmacêutico morreu de "hemorragia interna com lesão de carótida direita”, por ação de arma de fogo.
O crime também envolveu outros três suspeitos. Denise Maria da Costa Silva foi presa no dia 15 de junho e Rafael Weverton Rosa da Silva, conhecido como "V.O", foi detido em maio depois de outro roubo de carro. Já Renato Diogo Rangel Meirelles ainda está foragido. De acordo com as investigações, após o crime eles seguiram para a comunidade Nova Holanda, em Bonsucesso, com o objetivo de vender o veículo roubado por R$ 2.500.
Relembre o caso
Carlos Alexandre da Silva Rezende estava dentro do seu carro, um Jeep Renegade, por volta das 6h da sexta-feira do dia 25 de março, esperando sua mulher chegar de viagem, quando foi abordado na Rua São Francisco Xavier, na Tijuca, Zona Norte do Rio. De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital, os criminosos desceram de um ônibus, próximo ao local onde estava Carlos, com o objetivo de roubar seus pertences e o carro.
O farmacêutico aguardava a mulher chegar de São Paulo quando o grupo anunciou o assalto. Ele morreu com um tiro na cabeça. Seu corpo ficou por pelo menos três horas na praça Carlos Paolera, que tem grande circulação de pessoas e fica ao lado de uma estação de metrô.
Alessandra chegou de viagem e desembarcou há cerca de vinte metros de onde estava o corpo do marido, na Rua São Francisco Xavier, mas não se deu conta. Ela estava com a mala de viagem desde 6h30 aguardando Carlos. Com o passar das horas, ficou agoniada. Até que por volta das 8 horas, identificou o companheiro, quando se aproximou e reconheceu o tênis da vítima. O carro de Carlos foi encontrado horas depois na comunidade de Parada de Lucas, também na Zona Norte, pela Polícia Civil.
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