27 Parada do Orgulho LGBT+, na Praia de Copacabana.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

Rio - Um homem teve o celular furtado e foi agredido durante a Parada a 27ª edição da Parada do Orgulho, que ocorreu na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, neste domingo (28). De acordo com relatos nas redes sociais, os agressores usavam uma camisa da Seleção Brasileira.


Durante o evento, a Polícia Militar prendeu ao menos quatro suspeitos por furto. Dentre eles, agentes do 19ºBPM (Copacabana) prenderam um criminoso com um smartphone produto de furto na Avenida Atlântica com a Rua Santa Clara, outro suspeito preso foi flagrado realizando furto, também de celular, enquanto outro foi preso por furtar um cordão de um turista.

O quarto criminoso foi localizado na Avenida Venceslau Brás, em Botafogo, por agentes do 2ºBPM (Botafogo) com uma motocicleta que havia acabado de roubar na Parada do Orgulho LGBTQIA+. 
Nas redes sociais, muitos participantes reclamaram dos furtos no evento. O caso da agressão foi registrado na 13ª DP (Ipanema), que investiga o caso.

A parada reuniu cerca de 700 mil pessoas da comunidade e simpatizantes para celebrar as conquistas e promover uma manifestação contra a violência na orla da praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, visto que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIAP (lésbicas, gays, bissexuais, queers, transexuais/travestis, intersexo, assexuais, poli+) no mundo. A parada foi organizada pela ONG Grupo Arco-Íris, e contou com 10 trios elétricos, sendo 8 delas destinadas a alas temáticas que reforçam a importância da preservação da Amazônia e o Meio Ambiente, homenagem às vítimas da covid-19 e famílias de pessoas LGBTQIAP+ e o respeito no meio esportivo.