Mas não. Aqui ninguém pega carona em nada. Aqui é realidade nua e crua, dando tapa na nossa cara todo santo dia!
No meu Instagram, chegou a mensagem: “Isabele, hoje minha filha mais nova faz 1 ano e eu não tenho um feijão pra cozinhar, fazer uma comida pra ela. Tô me sentindo um lixo, uma inútil”.
São muitas as mensagens de desabafo, de lamento mesmo. A dessa mãe chega bem no momento do assunto da vez…. O fuzil e feijão. Preciso nem falar que vocês já sabem!
Idiota é quem compra feijão ao invés de fuzil, né? Olhando pela perspectiva desta mensagem que eu recebi, eu não diria que a palavra certa seja idiota. Mas sim, sortudo. Ou até sobrevivente.
Comprar um quilo de feijão que seja nesse país virou questão de sobrevivência, até de luxo! Não só o feijão, mas o arroz, o óleo, a carne e até a gasolina para aqueles que ainda conseguem manter um veículo na renda já tão apertada de todo mês.
Pra se ter noção, no aniversário de 1 ano da filha, essa mãe sequer se preocupou com o bolo. Ela tá preocupada mesmo com o que dar de comer pra essa criança, que pela idade nasceu no momento mais conturbado da história não só do Brasil, mas de todo mundo!
A pandemia e essa guerra política que faz adoecer e até matar milhares de brasileiros dia após dia. Seja pelo vírus ou pela fome.
Não dá mais pra tolerar saber que mães acordam toda as manhãs sem saber se seus filhos vão estar de barriga cheia ou se vão sentir ela doer até a hora de dormir chegar.
Ninguém quer fuzil no prato, o povo quer oportunidade, comida que chegue na mão e vá para a boca!
Fazer arminha não passa nada! Muito menos a fome.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
Na última sexta, os vagabundos invadiram a escola e levaram os cabos de luz e de internet.
“A direção faz o B.O, notifica a CRE, mas nada resolve. A gente precisa de ajuda, porque ninguém sabe mais o que fazer”, conta a mãe de dois alunos.
Então, bora colocar o Pingo no I…
Antigamente ainda existia o mínimo de respeito pelas crianças e pela escola! Mas respeito, agora, é algo que não existe no dicionário desses vagabundos. Pra quem prejudica a educação, a pena tinha que ser maior!
O carioca Wallace Antônio de Oliveira é medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos Wander Roberto/CPB
Mas o que dizer, em especial, da história do Wallace Antônio de Oliveira, medalhista de ouro no arremesso de peso?! O carioca, de 35 anos, trabalhava em uma empresa de ônibus aqui do Rio quando ficou paraplégico, em 2007. Ele estava embaixo do carro, fazendo o conserto, quando o macaco hidráulico não suportou o peso e foi todo em cima dele.
Desde 2013 ele é atleta paralímpico e agora tá voando muito! Dá um orgulho danado ver esses nossos atletas, que infelizmente ainda não contam com tanta visibilidade. Mas isso tá mudando…
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Vamos divulgar e investir mais, meu povo! Esporte é inspiração, é exemplo, independentemente da sua condição. E tenho dito!
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