Hospital foi assaltado por três homens armados, na madrugada de sábado para domingoDivulgação

"Foi o pior momento que passei na minha vida, Isabele. Quando vi o meu colega jogado no chão, achei que tinham matado ele. Graças a Deus nada aconteceu."
O relato, apavorado, é de uma técnica de enfermagem do Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (IEDS), antigo hospital Curupaiti, no Tanque, em Jacarepaguá.
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A unidade, referência em tratamento de hanseníase, foi invadido na madrugada de sábado para domingo por três bandidos armados com revólver, facão e até barras de ferro.
A funcionária, que não será identificada por questões de segurança, contou com detalhes os momentos de terror.
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"Eles entraram pelos fundos, quebraram o portão e levaram tudo dos funcionários e dos pacientes. Dinheiro, celular, até as chaves! Eu inclusive tô falando com vocês pelo celular da minha filha, já que o meu foi levado no bolo", conta ela.
Esse é o retrato da mancha criminal que engole a região de Jacarepaguá. Quem fala não é a coluna, é a polícia, que tem vários roubadores fichados ali pelas comunidades do Lins e também da Cidade de Deus. Isso sem contar que os moradores ainda convivem com a atuação da milícia.
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É lidando com uma realidade absurda de medo e também de abandono!
Segundo ela, o hospital não conta com policiamento ostensivo. Um vigilante de outro pavilhão quebra galho e vai lá checar se está tudo ok. Uma andorinha só não faz verão, né?
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A técnica afirmou que logo depois do assalto, dois policiais foram ao local. Ela registrou queixa na 28ª DP (Campinho).
Nós fomos atrás da PM, que em nota afirmou que checou diretamente com o Batalhão de Jacarepaguá, mas até o momento não houve registros de ocorrência.
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Abalada e traumatizada, a técnica disse que já avisou à chefia: "Nesse pavilhão eu não volto a trabalhar".
É o Rio de Janeiro e a sua rotina de fazer vítimas.
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3,2,1... É DEDO NA CARA!
Pingo no I
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Já passou da hora de ficar planejando grandes festas. A gente sabe da estratégia econômica de uma cidade como o Rio em falar de Carnaval fora de época, Réveillon daqueles, mas será que ninguém percebeu que isso no presente é um desserviço? Até mesmo para a economia!
A tendência do ser humano é negar o pior ou até mesmo achar que tudo tá resolvido...
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Vamos gastar mais com marketing do que com o "agora continua difícil e temos que nos segurar pra abrir as asas depois"?
A população, a cada medida restritiva que possa ser relaxada lá na frente, entende que já pode ir à forra. E aí é isso… Ameaça de nova onda, hospitais de novo lotados.
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Quando a gente acha que já viveu o suficiente de notícias difíceis vem a realidade e passa uma rasteira.
Então, bora colocar o Pingo no I...
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Por favor, mais uma vez! Nada de futuro promissor se o presente seguro não estiver garantido.