Empreendedores da necessidade: Thainá Rocha Ferreira vende paçoca pelas vias do Recreio.Isabele Benito

Pelas vias do Recreio, bem próxima à estação do BRT Benvindo de Novaes, eu passei e encontrei a Thainá Rocha Ferreira, de 28 anos.
Moradora da Vila Kennedy e mãe de um menino de cinco anos, ela é um exemplo entre tantos empreendedores que precisaram se reinventar com a chegada da pandemia.
Antes da covid, Thatá, como é chamada, tinha uma empresa de palhas italianas, onde recebia encomendas de festas e eventos, mas as vendas caíram…
E ela, empreendedora nata, não perdeu tempo! Estudou as possibilidades, colocou o seu avental amarelo e foi vender paçoca no sinal.
Inclusive, essa apresentação dela, com a roupinha amarela, toda bonitinha, foi o que me chamou atenção!
Mas a rotina não é nada fácil…
"É chuva, é sol, é bem cansativo conseguir um valor que compense, que valha a pena para ter lucro", afirma ela.
Pra se ter uma ideia, Thainá fica pelos sinais do Recreio por cinco horas ou mais! E detalhe: gasta 15 reais para ir e 15 para voltar para casa.
Não é moleza não! Mesmo não conseguindo ir todos dias, já que também precisa cuidar do filho.
Isso é empreendedorismo de necessidade… As pessoas gostam de vangloriar o empreendedorismo no Brasil associando aos grandes empresários, mas no caso dela é desespero mesmo! Uma menina talentosa como Thainá precisa de oportunidade.
Janeiro, infelizmente, não foi um mês tão bom para ela… Então, vamos dar uma moral e comprar as paçocas ou as palhas italianas?
O Instagram dela é: @palhaitalianadathata
Ela diz que é a melhor palha da vida, eu já quero provar!
TÁ BONITO!

Estoque com insumos está sendo reabastecidoCíntia Rafaelle

Demorou, mas saiu… Em setembro do ano passado, a coluna contou o drama das mães de crianças pacientes de fibrose cística que estavam sem medicamentos e suplementos.
A gente cobrou, gritou, e finalmente resolveram. O estoque está sendo reabastecido com os insumos que as crianças precisam.
Mesmo faltando alguns medicamentos e vitaminas, é um começo e tanto. Estava zerado!
"Nosso socorro foi atendido. Ainda não é tudo, mas um grande passo foi dado. A luta não foi em vão", afirma Cíntia Rafaelle, de Saracuruna, mãe de 2 crianças com a doença, que procurou a coluna na época.
É isso… A gente reclama, bate na mesa, mas não tem problema algum em reconhecer o que vem sendo feito. É o certo! A gente agradece, mesmo sabendo que o que tá sendo feito é direito dessas crianças.
Valeu muito o comprometimento da Secretaria Estadual de Saúde!
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Ainda tem muito problema pra resolver, o estoque tem que estar abastecido 100%, e tenho dito!