Imagens de câmeras de segurança mostram o congolês Moïse Kabagambe sendo espancado até a morte Reprodução

Agora que as imagens foram divulgadas e o depoimento de um dos suspeitos confirma o linchamento, a sensação que fica em mim e em todos não é só de revolta. A palavra que define todo o caso do congolês Moïse Kabagambe é: dilacerante.
Mais que maldade, é crueldade! Quanta dor ver a família deste jovem refugiado de uma das guerras mais sangrentas que é a do Congo e que buscou segurança num país que se diz acolhedor.
Moïse fugiu de um país onde se cortam cabeças aos 11 anos de idade pra morrer a pauladas com 24 anos, na orla da Barra da Tijuca!
Tudo porque foi cobrar algo que era de direito dele. E por que ele não recebia? Por xenofobia! Porque era visto sim como um refugiado.
Tem gente com medo de falar, mas a realidade é essa: tem que se investigar sim o fato análogo à escravidão! É muita coisa pra investigação…
Ele não tinha terra, procurou essa pra viver e foi escravizado???!
É sofrimento, exploração e falta de humanidade e de respeito com os traumas desta família que já não são de hoje. Agora eles têm mais um na lista.
Não teve nem motivação. Foi puro ódio mesmo! E ainda tem suspeito falando que não teve intenção, que foi fatalidade? Não!!! Foi crime!
É sempre importante que se tenham hashtags na internet que deem holofote aos casos, mas é preciso resolvê-los!
A gente precisa de nome, sobrenome e cara de quem fez essa atrocidade com Moïse e com toda sua família, que já perdeu todas as esperanças numa terra em que nem tem direito.
Todos morrem um pouco juntos.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
 
PINGO NO I

O Coronel Luiz Henrique Pires na Super Rádio Tupi Talita Giudice

Ontem eu recebi em meu programa de rádio o Secretário da PM do Rio de Janeiro, Coronel Luiz Henrique Pires. Num momento bem oportuno para a população, com a chegada do "Cidade Integrada" e de outros programas como o "Operação Verão" (uma verdadeira estratégia de guerra!) e o Programa de Proteção à Liberdade Religiosa, lançado hoje.
Em tempos de tanta desconfiança sobre a falta de segurança, é uma oportunidade de gerar credibilidade junto a essa população, principalmente nas partes mais sofridas da cidade.
Foram vários os assuntos, inclusive o maior desafio da Polícia Militar, as áreas mais sensíveis de atuação e também as milícias.
"Nós temos todo um trabalho em cima disso. Um planejamento para ajudar no combate à milícia. E a gente vai envolvendo as agências que prestam serviço no Estado para que se possa compartilhar informações, até na área de inteligência também", afirmou o secretário.
A entrevista na íntegra você pode assistir no site tupi.fm ou no YouTube.
Bora colocar o Pingo no I…
O caminho é esse: esclarecer para promover um Rio de Janeiro melhor e seguro. Tamo junto, na torcida sempre por um bom trabalho!