Vários assuntos foram discutidos e alternativas apresentadas, inclusive capacitação de pessoal Foto Ascom/Divulgação
O assunto foi tratado terça-feira (03) entre representantes do Porto e representantes do governo de SFI, em reunião na sede do Executivo sanfranciscano. A chefe do Gabinete da prefeita Francimara Barbosa Lemos, Francilea Azeredo. Liderou as discussões, pontuando que, “São Francisco está situado numa área de influência direta do empreendimento”.
Também participaram os secretários municipais Fagner Azeredo (Trabalho e Desenvolvimento Humano) e Florentino Cerqueira (Planejamento e Desenvolvimento). Pelo porto, esteve presente a coordenadora de Programas Socioambientais, socióloga Laudirléia Reis; além de representantes de empresas Lumiar Ambiental, DVF Consultoria e P&B Consultoria.
Segundo Fagner Azeredo, foram apresentadas as consultorias que atuarão no com projetos e programas de apoio ao desenvolvimento regional. Já a Secretaria de Trabalho ficará responsável por capacitar pessoal para vagas de trabalho durante o período de construção e após o início da operação do Porto.
Projetos de campanha de saúde e educação também foram discutidos, envolvendo combate às infecções sexualmente transmissível e cursos promovidos pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura. “Posteriormente serão marcadas reuniões específicas referentes às respectivas secretarias responsáveis”. Adianta Francilea Azeredo.
De acordo com o site do Porto Central, o empreendimento será instalado em uma área de aproximadamente 2.000 hectares, o equivalente a 3.000 campos de futebol; acomodará vários terminais de grande escala ao longo de seus 10 km de berços e píeres. “Com até 25 metros de profundidade, o estará apto a receber os maiores navios do mundo”.
O site explica ainda que o porto está localizado ao sul do Espírito Santo, próximo da fronteira com o Rio de Janeiro, vizinho de São Francisco de Itabapoana. “O acesso marítimo para os terminais será realizado através de um canal de acesso de 300 metros de largura, permitindo duas vias de tráfego simultâneo para navios de médio porte e tráfego de sentido único para os maiores navios”, resume.
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