O Bradesco é um dos bancos citados nas reclamações e tem até dez dias para se explicar Foto Ascom/Divulgação
No geral, é proposta a “Lei de 15 minutos”, exigindo o tempo para atendimento ao cliente em dia normal de expediente e até 30 minutos, no caso de pico. Não se tem conhecimento de nenhuma lei neste sentido em São Francisco de Itabapoanan (RJ), mas o governo municipal está agindo, através do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).
Conforme postagem no portal da prefeitura, no município há denúncias de que em determinados bancos acontecem esperas de até duas horas em filas; “após receber inúmeras denúncias sobre o tema, Procon notificou na semana passada o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú”, informa, na nota, a coordenadora do órgão, Gilda Quintanilha.
“Em conversa com os gerentes dos quatro bancos, a equipe do órgão cobrou o aprimoramento do atendimento prestado aos consumidores, melhor estrutura física e contratação de pessoal”, afirma a coordenadora, acrescentando: “seguimos atentos às demandas da população são franciscana”.
Em outro trecho, Gilda Quintanilha aponta que a demora nas filas de bancos tem sido uma denúncia recorrente; “desta forma, cobramos mais uma vez um atendimento célere e rápido, já que, de acordo com os relatos, a espera excede a razoabilidade de tempo”. Segundo assinala, “os representes das instituições mostraram-se solícitos com as demandas expostas”.
O texto expõe, ainda, que com a notificação, as agências têm um prazo de dez dias para apresentar explicações às denúncias recebidas e mudanças a serem implantadas para resolverem os problemas. “Para realizar uma denúncia, basta comparecer na sede do Procon, no Terminal Rodoviário Manoel Carlos da Silva, em frente à sede da prefeitura. O expediente é de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h”, orienta o órgão.
Em todos os bancos citados as alegações são as mesmas; funcionários (que não se identificaram, porque não são autorizados a dar entrevistas) admitem que possa haver demora sim, “mas apenas em dia de pico. Como exemplos citam o final de mês, “quando, geralmente, há pagamentos dos servidores municipais, de aposentados, além de outras operações físicas pontuais”.
Responsável pelas agências bancárias de todo o país, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informa – em postagem na internet -, que todas as instituições financeiras associadas “buscam construir estratégias com o objetivo de reduzir o tempo de espera em suas agências. O Dia buscou mais detalhes junto à Comunicação de São Francisco, mas até a postagem desta matéria não obteve resposta.
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