Durante o Encontro em Presidente Kennedy, todos os detalhes puderam ser analisados Foto Ascom/Divulgação

São Francisco - Os impactos sociais e ambientais que a construção do Porto Central, em Presidente Kennedy, no Estado do Espírito Santo (ES) provocará, também, nos municípios de Marataízes (ES) e São Francisco de Itabapoana (RJ), foram discutidos mais uma vez.
O ato aconteceu no 1º Encontro de Parceiros do Programa de Educação Ambiental (PEA) do empreendimento, realizado no final da semana passada, na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Pluridocente Barra de Marobá, em Presidente Kennedy.
Por estar na área de influência direta do porto, São Francisco teve interesse de participar do evento, sendo representado pelo vice-prefeito, Raliston Souza, que pontua: “nosso município está mais perto do Porto Central do que Presidente Kennedy e precisamos estar atentos para não deixar que soframos os danos ambientais”.
O Porto Central ficará próximo à foz do Rio Itabapoana e o vice-prefeito defende que todas as medidas sejam tomadas para que não a região pesqueira do município não sofra impactos negativos. Também estamos atentos em relação à questão dos 1.225 postos de trabalho iniciais que serão gerados”, destaca.
“A prefeita Francimara Barbosa Lemos solicitou que acompanhemos as demandas, para que os moradores do nosso município sejam capacitados e não percam esta grande oportunidade, a fim de poderem absorver parte destas vagas”, acrescenta Raliston Souza.
Segundo Francimara, a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Humano, através do Balcão de Emprego e dos cursos disponibilizados pelo Departamento de Geração de Trabalho e Renda (GTR), vem promovendo a capacitação dos munícipes para estarem aptos a preencherem as vagas que serão disponibilizadas com o empreendimento.
O projeto do porto define que ele será instalado em uma área de aproximadamente dois mil hectares, o equivalente a três mil campos de futebol “e acomodará vários terminais de grande escala ao longo de seus 10km de berços e píeres”.
O empreendimento está projetado ainda para ter até 25 metros de profundidade, o que o tornará apto a receber os maiores navios do mundo com até 400 mil toneladas de capacidade. Além da expectativa quanto à geração de empregos, deverá aquecer a economia dos municípios do entorno.