O incêndio foi flagrado nas imediações do Trevo das Praias, à margem da rodovia estadual 232 Foto Ascom/Divulgação
De acordo com o registro, os guardas faziam patrulhamento de rotina, quando por volta das 21h, nas imediações do Trevo das Praias, avistaram o fogo no canavial, à margem da RJ-232; “as chamas estavam atingindo a fiação elétrica e um poste, além de algumas labaredas serem lançadas pelo vento na estrada e a fumaça ter prejudicado a visibilidade dos motoristas”.
A GAM assinala ainda que os suspeitos, que não portavam documentos, um jovem de 21 anos, morador em Praça João Pessoa, e um homem de 46 anos, residente em Pingo D’Água, alegaram, em depoimento na delegacia, desconhecer que a prática era criminosa.
Os dois não negaram a prática, admitindo terem usado isqueiro para colocar fogo no canavial; porém, não revelaram quem contratou o serviço; foram autuados no artigo 60 da lei 9605/1998 (crimes ambientais), cuja pena prevista é de um a seis meses de detenção, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Após assinarem um Termo Circunstanciado, ambos foram liberados da delegacia. A secretária municipal de Meio Ambiente, Luciana Soffiati, explica que “para realizar a queimada da cana-de-açúcar, o produtor precisa de autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de cumprir outras exigências”.
De acordo ainda com a secretária, “é necessário também que o serviço aconteça depois do por do sol, seja controlado e que tenha um caminhão-pipa à disposição para ser usado, caso haja qualquer tipo de eventualidade”, ela orienta que as denúncias sobre fogo em vegetação podem ser realizadas por intermédio do Canal Verde (22) 98843-8072.
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