Manifestações foram deflagradas simultaneamente em São Gonçalo, Itaboraí e Niterói, com adesão de 300 trabalhadores de ônibus
Manifestações foram deflagradas simultaneamente em São Gonçalo, Itaboraí e Niterói, com adesão de 300 trabalhadores de ônibusDivulgação / José Messias Xavier
Por O Dia
Rodoviários de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí realizaram, na manhã desta segunda-feira (26/04), uma série de 22 paralisações-relâmpago nos três municípios, iniciando a campanha do Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) para a inclusão da categoria no grupo prioritário de vacinação contra o Covid-19. As manifestações foram deflagradas, simultaneamente, a partir das 6h e terminaram às 9h30m, com a participação de 300 trabalhadores do sistema de ônibus no Leste Fluminense.
Houve concentrações nos terminais rodoviários João Goulart, em Niterói; Alcântara, em São Gonçalo; e Venda das Pedras, Itaboraí. Os manifestantes seguiram para outros locais com grande concentração de ônibus e fluxo de passageiros, além de garagens das viações, sem, no entanto, causar impacto no trânsito das cidades.
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“Optamos por essa forma de protesto para, em primeiro lugar, não prejudicar a população e dar um nó no trânsito das cidades, que levaria consequências até a Ponte Rio-Niterói e, consequentemente, à capital. Mas também demos um sinal de boa fé por conta das prefeituras de Niterói e Maricá, que já se manifestaram sobre a inclusão dos rodoviários no grupo prioritário para vacinação. Em Maricá, inclusive, não houve paralisação do sistema, pois as negociações com a municipalidade estão em um estágio avançado”, explica o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
Em Maricá, ainda esta semana, uma comissão, com a participação do sindicato, será criada para elaborar um cronograma de vacinação, que incluirá os rodoviários. O Sintronac pretende expandir a reivindicação para os demais municípios de sua área de atuação, que formam um total de 13.
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“Precisamos destacar a conscientização dos rodoviários em não atingirem a população com sua reivindicação. Precisamos, contudo, lutar por mais vacinas e pela inclusão da categoria no grupo prioritário”, enfatiza Rubens Oliveira.