Manifestantes exigiram a formulação de políticas públicas efetivas na cidade contra a violência doméstica, cujos números crescem no BrasilDivulgação / Alba Valéria

Por Irma Lasmar
SÃO GONÇALO - "Amor não mata" foi o nome e lema do ato contra o feminicídio realizado nas escadarias da Prefeitura de São Gonçalo por lideranças de movimentos sociais, como a União Brasileira das Mulheres (UBM), a União da Juventude Socialista (UJS) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), entre outros. Os vereadores Priscilla Canedo (PT) e Romário Régis (PCdoB), de São Gonçalo, e Benny Briolly (PSOL), de Niterói, prestigiaram a manifestação, que teve a adesão de mais de cinquenta pessoas.
"Estamos buscando ampliar as políticas públicas para as mulheres e pelo fim da violência doméstica. Apresentei projeto de lei para implantação do Estatuto contra o Feminicídio na cidade. Vamos nos unir cada vez mais e repudiar toda forma de violência. As vidas das mulheres importam e vamos cobrar medidas concretas para que não tenhamos tanta impunidade e casos de feminicídios em São Gonçalo e na nossa região", afirmou Priscilla, única mulher eleita vereadora em São Gonçalo.
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O ato foi impulsionado pelos últimos crimes ocorridos em São Gonçalo e Niterói que chocaram ambas as sociedades. Na última semana, foram mortas a facadas as jovens Victorya Melissa, de 22 anos, no Plaza Shopping, e Ana Caroline Felício, de 29, em sua casa no bairro de Vista Alegre. Os assassinos se diziam apaixonados e se revoltaram ao serem contrariados pelas vítimas.