Foi realizada uma reformulação no espaço físico e na parte técnica e metodológica do serviçoDivulgação / Renan Otto
A reforma – realizada com doações de diversas secretarias, fruto da integração entre as pastas – foi feita nas salas da equipe técnica, coordenação, atendimento individual das famílias e no salão de convivência. “Fizemos uma reformulação tanto na parte estrutural quanto na parte técnica e metodológica do serviço. As modificações fizeram com que toda equipe do SAF ficasse ainda mais fortalecida na garantia de direitos das crianças e adolescentes de São Gonçalo”, declarou Cristiane Campos, coordenadora do SAF.
A proposta do serviço é acolher e tornar novamente possível a convivência familiar e comunitária. Diferente do abrigo institucional, as crianças convivem com a família o tempo todo, de uma forma mais humanizada. “O trabalho desenvolvido pelo SAF é de extrema importância para o município. Durante o tempo em que tive acesso aos abrigos de porta e as famílias acolhedoras, pude perceber a enorme diferença na vida de uma criança que tem a oportunidade de ser acolhida. O melhor serviço de acolhimento é o Família Acolhedora. Vamos trabalhar para continuar com a excelência oferecida”, disse o subsecretário de Proteção Especial, Allan Rodrigues.
Pré-requisitos para ser uma família acolhedora:
- Pessoas maiores de 25 anos, que possuam uma rede de apoio;
- Não estar no cadastro nacional da adoção e nem o cônjuge (Lei 13257/2016);
- Ter a concordância dos outros membros da família na participação;
- Não ter antecedentes criminais, comprometimento psiquiátrico e dependência alcoólica ou de substâncias psicoativas;
- Ter disponibilidade de tempo, tanto nos cuidados com a criança quanto com as demandas para acompanhamento da equipe do serviço;
- Comprometer-se em exercer a função de proteção até o encaminhamento da criança;
- Apresentar disponibilidade interna para se preparar continuamente para o momento da despedida.
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