Os novos profissionais da rede foram acolhidos pela rede municipal de ensino.Divulgação PMSG

Os cuidadores de aluno especial que já foram convocados no concurso para profissionais de Educação participaram, nesta quarta-feira (25), de uma reunião com a coordenação da Educação Inclusiva da Secretaria de Educação de São Gonçalo. Na ocasião, foram abordadas as questões da proatividade, do vínculo com o aluno e da importância de conhecer cada deficiência para ajudar no trabalho.
Esta é a primeira vez que o cargo de cuidador de aluno especial é implantado no município, diante da demanda das escolas, que precisam de uma pessoa atenta exclusivamente às necessidades dos alunos com deficiência, como ir ao banheiro, trocar fralda, ajudar na locomoção, entre outras funções. O cuidador não é um professor de apoio especializado, ele auxilia no dia a dia da criança.
“A ideia da reunião foi acolher esses novos profissionais da rede, porque é a primeira vez que a gente tem cuidador na Educação do município. Na reunião, fizemos orientação de como proceder, de como lidar com o aluno, como cuidar, a importância de conhecer as deficiências, e mostramos a importância da valorização desse profissional no ambiente escolar”, afirmou a coordenadora de Educação Inclusiva, Verônica Amorim.
Ao exercer sua função desde abril, a cuidadora Giane França está atuando na Escola Municipal Ernani Faria, em Neves. Ela buscou criar vínculos com os alunos deficientes, para que tanto o aluno quanto os responsáveis sintam confiança em seu trabalho. Para ela, o mais importante é que eles fiquem à vontade, sabendo que ela está na escola para auxiliar.
“É um cargo muito importante, nesta escola tem em torno de 12 crianças com laudo, sendo que ainda existem algumas em investigação. Lá, nós atendemos autistas, deficientes visuais e cadeirantes. Eu estou adorando, estou criando um vínculo com os alunos. Eles estão depositando em mim uma confiança e estou me sentindo muito útil. As mães também confiam em mim, para fazer a troca da roupinha, para dar banho, é um trabalho muito necessário”, explicou Giane França.