A corrida para salvar vidas de quem aguarda na fila de transplantes voltou a agitar o Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) nos últimos dias. Foi tanta tensão que até um helicóptero do Programa Estadual de Transplantes (Pet) pousou logo cedo na última sexta no heliponto da unidade para buscar um coração doado pela família de um homem de 38 anos, vitima de atropelamento.
Paralelamente, uma outra equipe, em veículos, aguardava a captação de outros órgãos, tecidos e ossos pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Heat. Além do coração, foram captados rins, fígado e córneas do paciente, que deu entrada na unidade no dia 20 de junho, após ser atropelado em São Gonçalo.
Nos últimos dois meses a equipe do CIHDOTT do Hospital Estadual Alberto Torres dobrou o número de órgãos, tecidos e ossos captados na unidade. Isso graças a contratação de mais profissionais. Hoje, a equipe mantém um plantão 24 horas junto aos médicos e demais profissionais do Centro de Trauma, CTIs, emergência e clínica médica.
No ano passado, o Heat conseguiu beneficiar cerca de 200 pacientes que aguardavam na fila do transplante com a captação de 51 órgãos e outros 200 com tecidos e ossos. O hospital é administrado pelo Instituto Ideas em parceira com o Governo do Estado e é uma unidade de urgência e emergência, especializadas no socorro a pacientes com múltiplos traumas.
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