Aristeu Netto e Helder Freitas representaram São João da Barra no lançamento do projeto na sede do MPRJ Foto Secom/Divulgação
A medida pretende incentivar e cobrar de gestores municipais o aperfeiçoamento da administração fazendária; trata-se de uma parceria do Grupo de Atuação Especializada em Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania.
De acordo com o MPRJ, o projeto tem por base um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2017 com o município de São Gonçalo, que fez com que a prefeitura elevasse sua arrecadação desde então; o órgão reforça que “a proposta é incrementar a receita de tributos próprios, combater a sonegação fiscal, reduzir a dependência de transferências de recursos da União e dos estados, garantindo o financiamento de políticas públicas”.
Aristeu Netto comenta: "no evento foram apontadas as principais dificuldades encontradas pelos municípios do estado no incremento de receitas próprias como IPTU, ITBI e ISS; isso afeta investimentos públicos, como em saúde e educação”.
Na opinião do secretário sanjoanense, a partir da análise sobre as deficiências encontradas, será possível construir soluções que permitam a efetiva instituição, previsão e arrecadação dos tributos próprios em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Ministério Público resume que a iniciativa prevê que seja estabelecido um protocolo de atuação para que promotores de Justiça reúnam-se com prefeitos e secretários fazendários, “com o objetivo de fomentar iniciativas de responsabilidade fiscal no que tange à gestão da receita pública”.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.