Nos locais onde existam suspeitas de larvas, o material é colhido para ser pesquisado Foto Secom/Divulgação

São João da Barra - Dois casos confirmados de dengue e um de chikungunya, doenças manifestadas através do Aedes aegypti. Foram registrados em São João da Barra, até agora, este ano; de acordo com apontamentos do Ministério da Saúde, os números mostram baixo risco de infestação do mosquito transmissor no município, com classificação 0,6.
O quadro é definido por meio de Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em São João da Barra entre os dias 19 e 25 de junho; foi o segundo LIRAa no município em 2022, realizado Pelo Núcleo de Controle de Zoonoses (NCZ) com supervisão da Secretaria de Estado de Saúde.
Segundo o NCZ, em abril, o risco atingiu 1,2, considerado médio; de 0,5 a 0,9 o índice é considerado baixo, passando a médio entre 1,0 e 3,9; acima de 4,0 o risco passa a ser alto. “De forma permanente, o NCZ mantém o trabalho com 70 agentes em um ciclo bimestral no combate ao Aedes aegypti com visita aos imóveis”.
O órgão informa ainda que também é feito monitoramento de bueiros, áreas alagadas, borracharias, recicladoras e piscinas abandonadas. “No período de verão deste ano foram realizados seis mutirões, com abrangência em todo município”.
Foram visitados 5.700 imóveis para a eliminação de focos e tratamento perifocal em ruas e terrenos; as ações do NCZ abordaram os ferros-velhos, e barcos de pesca; também equipes promoveram ações educativas, orientando moradores sobre a importância de evitar situações favoráveis à proliferação do mosquito.