Representantes sanjoanenses se destacaram entre as participantes do movimento em Copacabana Foto Secom/Divulgação
O município participou com uma comitiva de 43 representantes, entre caravanas de 34 cidades; a coordenadora de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Cristiane Monteiro Riscado, destaca a importância de São João da Barra estar engajado na luta antirracista.
“É preciso que as pessoas entendam que a luta das mulheres negras é uma luta de toda a sociedade e que estamos lutando por direitos, por dignidade, por uma sociedade mais justa e antirracista”, defende Cristiane, lembrando que o município tem estado presente, de forma incisiva, nas manifestações contra as discriminações em todos os sentidos.
A marcha contou com dois carros de som e diversas apresentações de artistas como As Filhas de Gandhi, Òrúnmìlà, Samba Brilho e o Grupo Só Damas na Praça Heloneida Studart; o movimento foi retomado na forma presencial, após dois anos de atos virtuais, em decorrência da pandemia da covid-19.
Além de focada na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha (25 de julho), a iniciativa lembrou também Tereza de Benguela, conhecida como “Rainha Tereza”, que viveu no século XVIII, no Vale do Guaporé (MT), e se destacou na condição de líder do Quilombo de Quariterê.
Durante a Marcha, os participantes “gritaram” em coro em defesa das mulheres negras, contra a desigualdade, o preconceito e a violência de forma geral; as manifestações apontaram crimes de feminicídio no Estado do Rio de Janeiro e em vários outros, dos quais mulheres negras foram principais vítimas.
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