A equipe da prefeitura praticamente já realizou a limpeza da areia de toda orla sanjoanense Foto Secom/Divulgação
As algas estão relacionadas ao acentuado tom verde da água no litoral do município, identificado no final de semana pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos, que monitora e afirma que já na manhã de sexta-feira (09) houve redução do fenômeno.
Até que a situação esteja totalmente normalizada, a orientação às pessoas que apresentem maior sensibilidade de pele é evitar os locais com a presença das algas. Logo que surgiu a planta, a secretaria fez a coleta do material e enviou à Uenf para análise; a situação também foi comunicada ao Instituto Estadual do Ambiente.
A recomendação do órgão é que haja prudência quanto à balneabilidade e contato com as algas por pessoas de maior sensibilidade, reforçando a providência adotada pela secretaria municipal; as equipes da prefeitura já atuam na limpeza da faixa de areia em todo o litoral.
Embora não apresente toxidade, a análise técnica aponta que o fenômeno pode causar irritação na pele devido à exposição ao sulfeto de hidrogênio. Não é o caso constatado em São João da Barra, mas algumas espécies de algas produzem toxinas que causam riscos à saúde humana e ambiental.
Trata-se de uma planta que tem também fatores positivos; ela é rica em nutrientes, fibras, vitaminas e minerais, se desenvolve no mar e produz muito oxigênio para o meio ambiente, pode ser usada, inclusive, como alimento ou em suplementos.
O biólogo Marcos Machado resume o que acaba de ocorrer nas praias sanjoanenses: “é um fenômeno natural que acontece em praias do mundo inteiro em decorrência do aumento de matéria orgânica e da temperatura, ocasionando a proliferação de algas, que são desprendidas do fundo e acabam chegando ao litoral”.
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