De acordo com o último boletim Covid-19, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Gabinete de Crise, na noite desta quinta-feira (10/09), dos 31 leitos de UTI, 29 estavam com pacientes, sendo 13 deles por pessoas que necessitavam de intubação, o que significa uma taxa de ocupação de 93,55%.
Entre os dias 1º e 13 de agosto, o município tinha 68 leitos leitos exclusivos e chegou a ter no máximo oito leitos de UTI disponíveis, ficando acima dos 70% de ocupação. No dia 13 de agosto, o Gabinete de Crise anunciou a abertura de seis novos leitos clínicos exclusivos, informando que os mesmos poderiam ser transformados em leitos de UTI, caso houvesse necessidade. No entanto, essa medida ainda não foi anunciada.
Já com os novos leitos clínicos, no período de 14 de agosto a 10 de setembro a taxa de ocupação continuou acima dos 70%, tendo a cidade chegando a registrar 97%, com apenas um leito livre, no dia 23 de agosto.
Sobre os leitos, na reunião do Gabinete de Crise, foi destacado que, além dos 74 leitos exclusivos locais, o município ainda conta com as vagas reguladas, pelo Sistema Estadual de Regulação (SER), e vagas no Hospital de Volta Redonda, para eventuais necessidades de internação, caso a cidade chegue ao limite de leitos.
No entanto, o município fez questão de afirmar que, apesar da alta taxa, há três meses não tem havido necessidade de transferência de pacientes para outras cidades por falta de vagas.