Reunião aconteceu nessa terça-feira (20), em São Pedro da AldeiaFoto: Divulgação

ARRAIAL DO CABO – O diretor-presidente da Prolagos, Pedro Freitas, apresentou, nessa terça-feira (20), um plano de investimentos de cerca de R$ 1 bilhão em obras para os próximos cinco anos, na Região dos Lagos. A apresentação foi feita durante uma reunião com prefeitos e representantes das cidades que estão na área de concessão da empresa, responsável pelos serviços de saneamento básico em Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia.
Entre as obras que a Prolagos quer executar no próximo quinquênio, estão:
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• Aumento da capacidade de produção de água tratada;
• Construção de 22 mil metros de adutora (tubulação de grande porte para transportar água);
• Implantação de cerca de 25 mil metros de rede de água, o que deve resultar em mais 30 mil novas ligações e beneficiar pelo menos 100 mil pessoas;
• Ampliação do sistema de esgotamento sanitário, com implantação de rede separativa, para atender, neste modelo, 50% da população na primeira fase do projeto.
“Como técnicos e operadores do saneamento, nossa missão é desenvolver projetos de expansão dos serviços de água e esgoto de acordo com as necessidades de cada cidade. Para que sejam executados, esse plano precisa ser aprovado pelas prefeituras e pela agência reguladora”, explicou o executivo Pedro Freitas, durante o encontro que aconteceu em São Pedro da Aldeia.
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De acordo com a Prolagos, uma das principais demandas da população é a implantação de rede separativa de esgoto que já vem sendo discutida por técnicos da concessionária e pelos municípios, em busca de estratégia que permita a migração do atual sistema em vigor (coleta em tempo seco), que capta as contribuições da rede de drenagem, para separador absoluto (com rede exclusiva para coletar esgoto).
Ainda segundo a concessionária, a proposta apresentada pela Prolagos é a construção, por etapas, de rede coletora em cada município, em locais com maior concentração de habitantes para atender a 50% da população até 2026. Para otimizar os investimentos, foram consideradas as áreas que tenham estações de tratamento e estações elevatórias (unidades de pressurização de esgoto) já instaladas.