Assustado com a suposta ameaça dos garçons, Bruno chegou a pedir ajuda para os companheiros da excursãoArquivo familiar

Por Renata Cristiane e Sabrina Sá
Uma família natural de Igarapé, na região Metropolitana de Minas Gerais, está desesperada em busca do paradeiro de um turista, desaparecido há mais de dez dias em Cabo Frio, cidade da Região dos Lagos. Bruno Antônio Lourenço, de 31 anos, esteve visitando a cidade na cidade fluminense com uma excursão da empresa Vivitour, mas não foi mais visto após se desentender com um garçom de um quiosque por causa de uma dívida que ele não poderia pagar.
O rapaz foi visto pela última vez no dia 30 de maio em um quiosque na Praia do Forte, em Cabo Frio. De acordo com testemunhas, Bruno conheceu um casal na praia no último dia de viagem e começou a beber com eles. Depois de algum tempo, as pessoas teriam deixado a conta de cerca de R$ 200 para o mineiro quitar no local, mas ele não tinha dinheiro. O turista ainda alegou ter tido o celular furtado pelo casal.
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Posteriormente, dois garçons do quiosque - sem o conhecimento ou autorização do proprietário - foram até a pousada onde Bruno estava hospedado para cobrar a dívida. Ao se desentender com eles, o mineiro pegou a mochila e fugiu. Logo, o ônibus voltou para Minas Gerais sem ele.
"Ele foi enganado por um casal que, em seguida, o roubou e abandonou a mesa. Deixou ele sem qualquer condição de resolver o problema. Ele não teve maldade", afirmou Saulo Ribeiro, amigo de Bruno.
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Familiares buscam por diversos pontos da cidade
Na tentativa de encontrar Bruno, familiares viajaram até Cabo Frio. O pai, Marcelo Antônio Lourenço, e a irmã, Iara Aparecida dos Santos, estiveram na cidade por mais de uma semana percorrendo vários pontos em busca de pistas.
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Algumas pessoas relataram ter visto o rapaz na Praça Porto Rocha e na rodoviária de Cabo Frio. De acordo com relatos, ele estava pedindo ajuda para embarcar em um ônibus em direção ao Rio de Janeiro.
Sem recursos para ficar na cidade, pai e irmã terão que voltar para Igarapé nesta sexta-feira (11). Segundo Iara, o inspetor responsável pelo caso recolheu imagens das câmeras de segurança do quiosque. Ela pede que população continue colaborando na busca. “Qualquer notícia que tiverem dele ou se ele chegar pedindo alguma coisa, entra em contato que eu dou um jeito de mandar ele de volta ou tento arrumar um dinheiro pra buscar”, pediu a irmã do jovem.
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Mesmo com poucas condições, a família quer saldar a dívida que ficou no quiosque, além de encontrar o rapaz. Bruno é auxiliar de serviços gerais e trabalha com o pai. O mineiro tem uma filha de sete anos que chama por ele todo dia.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado na 126ª DP.
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Assustado, jovem teria pedido ajuda para grupo da excursão
Assustado com a suposta ameaça dos garçons, Bruno chegou a pedir ajuda para os companheiros da excursão, que contava com cerca de 50 pessoas, mas ninguém se disponibilizou a ajudar ao ver o desespero do jovem, que acabou ficando para trás.
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A empresa Vivitour alegou que o passageiro comunicou à empresa que teve um imprevisto e, por isso, não poderia voltar a Minas Gerais. Logo, o ônibus retornou para Igarapé, mas continuou dando suporte à família.
“No momento do embarque para retorno, um de nossos clientes brevemente nos informa não ter disponibilidade para reembarcar devido a um ocorrido inesperado ao qual teria que resolver. Como de costume, aguardamos o prazo máximo de espera e ficou decidido que deveríamos informar às autoridades locais e manter o cronograma inicial de retorno, devido ao contrato combinado com os demais passageiros", diz o comunicado.
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"Ao chegarmos de volta em Igarapé, mesmo sem informação, fizemos o possível para localizar a família do rapaz ao qual não realizou o retorno conosco. Após colocá-los a par da situação, buscamos auxílio das autoridades para novas instruções de como procederíamos” complementa a nota.
Se alguém souber do paradeiro de Bruno, pode fazer contato pelo telefone ou whatsapp pelo número do contato do pai (31) 98840-5189, Marcelo Antônio ou da irmã Iara (31) 99724-1318.