Na coletiva, Carvalho também destacou os novos números apontados pela revisão do plano, e que já foram apresentados por ele na Alerj, como o de restos a pagar, que são as dívidas com fornecedores (pela revisão do Plano, subiu de R$ 3,3 bilhões para R$ 26,3 bilhões). Segundo ele, os novos cálculos são mais realistas, e foram baseados em um plano factível, possível de ser executado.Coluna do Servidor: Secretário de Estado da Fazenda, Luiz Cláudio Carvalho, explicou como funciona o acompanhamento do regime fiscal. https://t.co/bzBwMj57D8 pic.twitter.com/FxyVRAdXl3
— Jornal O Dia (@jornalodia) September 26, 2019
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Na coletiva, Carvalho explicou também como funciona o acompanhamento do regime fiscal. E lembrou que possíveis medidas apontadas como "descumprimento do Plano" pelo Conselho de Supervisão serão revistas. No caso, ele citou a lei que concedeu mais uma progressão na carreira de docentes da Uerj.
Conforme a Coluna antecipou, o Estado enviará nos próximos dias projeto à Alerj para desvincular receitas de fundos específicos, como o Fecam.
Carvalho confirmou que a medida será adotada, e será encaminhado um pacote com projeto de lei, projeto de lei completar e PEC.
Adiamento do pagamento da dívida
A principal medida contida na revisão do plano é o adiamento do pagamento do serviço da dívida com a União, que já terá que ser retomada em setembro de 2020 (no valor de R$ 6 bilhões). O governo quer voltar a pagar a partir de 2023, quando o serviço da dívida será de cerca de R$ 19 bilhões.