'Não vamos votar nenhuma medida drástica agora', diz presidente da Alerj sobre privatizações
André Ceciliano declarou à coluna que projeto de lei do governo prevendo desestatizações não pode ser analisado pela Casa sem ampla discussão
Por PALOMA SAVEDRA
Na mensagem que enviou segunda-feira à Alerj, propondo a retomada do programa de desestatização no Rio, o governador Wilson Witzel pediu a votação em regime de urgência, como antecipou a coluna. O presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT), no entanto, avalia que não é o momento de a Casa analisar "medidas bruscas e drásticas".
À coluna, Ceciliano disse ter dúvidas se vai pautar o projeto por agora. O parlamentar declarou que a análise do texto será feita pela Casa, mas, antes, vai promover discussões sobre o tema.
"A presidência vai ouvir os líderes sobre essa e outras mensagens enviadas pelo governo. A ideia é não votarmos nenhuma medida drástica, não vamos fazer esse papel. Nesse momento precisamos de tranquilidade", afirmou.
O governo também encaminhou à Alerj, na segunda-feira, outras duas mensagens com viés econômico. Uma proposta inclui as despesas com inativos e pensionistas no cômputo dos gastos mínimos obrigatórios com a Educação.
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A outra prevê que os recursos dos fundos estaduais de Habitação de Interesse Social (FEHIS), de Investimentos e ações de Segurança Pública (Fised) e de Conservação Ambiental (Fecam) passem a fazer parte do orçamento do Estado do Rio.