Retorno às atividades deve ser feito de maneira gradualDIvulgação

Olá, meninas! Tudo bem?
Hoje, vamos falar diretamente com as novas mamães. E já vou logo adiantando: mesmo que não seja o seu caso, não deixe essas dicas passarem. Compartilhe com as amigas, no grupo da família, e vamos juntas nos manter sempre lindas. E me contem tudo lá no Instagram, combinado? 
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Quem vai nos manter por dentro do assunto é a Dani Rico, profissional de educação física e criadora de um programa bem legal, aplicado por uma grande rede de academias do país.
Sabemos muito bem que a gravidez pode ajudar no controle de peso, prevenção de doenças, melhora da circulação sanguínea e até mesmo durante o trabalho de parto. Mas e depois que o bebê nasce? Pois é! Alguns fatores podem ser difíceis para a nova mamãe, como a flacidez e a diástase abdominal, que é a fraqueza do músculo, que fica muito esticado com o crescimento da barriga. Nesse contexto, meninas, muitas de nós se questionam se devemos ou não praticar e como praticar atividade física. 
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A Dani explicou que é preciso esperar 40 dias para o retorno das atividades e que esse retorno deve ser gradual. Mas é preciso cautela,! Por isso, ela ressaltou alguns cuidados:

Postura: totalmente alterada, encurtada e tensa - merece um cuidado especial com atividades de alongamento, fortalecimento e relaxamento, dar ênfase a musculatura que será utilizada para cuidar do bebê;

Aleitamento materno: não realizar atividades que tenham muito gasto hídrico e calórico para não influenciar na demanda e qualidade do leite;

Diástase abdominal: ao longo da gravidez o abdômen sofre um estiramento e o reto abdominal sofre um afastamento, as pós-partos devem evitar realizar movimentos como: flexão e rotação de tronco, posições que possam aumentar o peso dos órgãos em cima da musculatura e hiperextensões lombares;

Assoalho Pélvico: durante nove meses a musculatura do assoalho pélvico sofreu uma sobrecarga e depois do parto ainda está fraco e sem condições de receber sobrecarga, devido a isso é importante não realizar exercícios que gerem impacto e sobrecarga, além de realizar um fortalecimento para esta musculatura;

Mamas: mamas pesadas e sensíveis, cuidado ao realizar exercícios que possam ter apoio e impacto.
Amamentação
Outra questão frequente nas academias é o impacto da atividade física na amamentação. Dani disse que "isso precisa ser avaliado, já que a produção e demanda de leite materno pode ser influenciada por vários fatores, como estresse, cansaço, sono, alimentação, lado emocional, cirurgias plásticas, e um desses é o excesso de atividade física". Lembrando, meninas, que não é regra, tudo vai depender de como você vai se hidratar e se alimentar depois que começar a treinar, ok?

A recomendação da Dani é "retornar com cautela, escolher atividades moderadas e se preparar ao longo do puerpério para voltar às atividades mais intensas". As atividades específicas para esta fase são alongamento, musculação, pilates, ginástica localizada, as atividades aquáticas, dança, sling dance e treinamento funcional. 
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Nossa especialista lembrou que é fundamental que a nova mamãe não esqueça de se hidratar, no mínimo quatro litros por dia, faça uma dieta adequada e descanse quando puder. Também é importante ter cuidado com as mamas, por estarem maiores, pesadas e sensíveis. " O ideal é usar tops de boa sustentação, evitar exercícios de impacto e posições ou máquinas que façam compressão nas mamas".
E por falar em amamentação, temos dicas bônus. A ginecologista e obstetra Mariana Lima destacou que os ganhos do aleitamento são inúmeros para a mãe e o bebê. "O leite materno aumenta a imunidade do bebê, melhora o desenvolvimento neurológico, diminui o risco de comorbidades e, claro, libera a endorfina, que deixa a criança com a sensação de acolhimento, bem estar e proteção. Para a mãe, traz a contração uterina pós-parto, reduz hemorragia, auxilia no emagrecimento e traz maior vínculo com o bebê".
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MA-RA-VI-LHA! Fico por aqui, meninas. Espero que tenham gostado do conteúdo e continuem acompanhando nossa coluna, viu?