Projeto pretende formar 5 mil profissionais até 2024Divulgação

Estão abertas as inscrições para o projeto Programadores Cariocas, iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) do Rio de Janeiro, para formar e qualificar jovens em situação de vulnerabilidade social na área de programação. O programa, que  oferece bolsas integrais e parciais, é destinado a refugiados e egressos de escolas públicas com ensino médio completo, com prioridade para negros, mulheres e pessoas trans. Os candidatos podem se inscrever até o dia 24 no site www.programadorescariocas.rio.
“É um projeto que tem o potencial de mudar a vida de milhares de cariocas, por meio da educação profissional, em uma área fundamental para o mercado. Há um déficit de 24 mil profissionais qualificados por ano no setor de tecnologia da informação, e o Programadores Cariocas vai ajudar a suprir essa lacuna, dando oportunidades, empregabilidade e geração de renda para os jovens que mais precisam”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação Thiago Dias.
A meta é formar 1200 profissionais nesse ciclo que tem início no segundo semestre de 2022, sendo 200 com bolsa integral. Os alunos contemplados com uma das 1.000 bolsas parciais (50%) pagarão o valor restante apenas após a conclusão do curso e, caso não consigam um emprego em até cinco anos, a instituição parceira assumirá o custo. O Programadores Cariocas também vai oferecer dois auxílios para todos os jovens matriculados: um financeiro de R$ 500 por mês e um computador. O curso será presencial e terá duração de seis meses (400 horas). Até o fim de 2024, o objetivo do programa é formar cinco mil jovens.
Para se matricular, é necessário ser residente na cidade do Rio de Janeiro, ter entre 17 e 29 anos, ter ensino médico completo e ser oriundo da rede pública de ensino. As vagas serão preenchidas pelas pessoas que comprovem ser vulneráveis, com base no Índice de Desenvolvimento Social (IDS) calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP). Os refugiados não precisarão ser oriundos de escola pública nem se enquadrar no IDS.
Após a inscrição e o preenchimento de um questionário socioeconômico, os candidatos terão que fazer uma prova objetiva, de caráter eliminatório, de forma on-line. As aulas, com previsão de início em agosto, serão ministradas de forma presencial em oito polos — três na Zona Norte, três na Zona Sul, um na região de Barra/Jacarepaguá e outro entre o Centro e a Zona Sul.