Lugano conta o que motivou cavadinha de Loco Abreu na Copa de 2010
Ídolo do Botafogo ficou marcado pela última cobrança de pênalti nas quartas de final
Em participação no programa Resenha, da ESPN Brasil, com Loco Abreu, o uruguaio Lugano recordou o momento histórico da cavadinha na disputa de pênaltis da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Segundo o ex-companheiro de seleção do Uruguai, o ídolo da torcida do Botafogo estava revoltado com o presidente da federação uruguaia e esse teria sido um dos motivos para a cobrança que ficou marcada.
Isso aconteceu porque, no dia do confronto do Uruguai contra Gana, pelas quartas de final, o presidente da Federação Uruguai à época, Sebastián Bauzá, apareceu durante o lanche da tarde na mesa onde estavam Loco, Lugano, Forlán e Suárez, e pediu que os outros três assinassem uma bola Jabulani para presentear o então presidente da Fifa Joseph Blatter, deixando Loco Abreu fora.
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"Estávamos tomando um café da tarde e apareceu o presidente da federação e falou: 'Joseph Blatter quer uma lembrança porque vocês estão fazendo uma Copa fantástica, então assinem Lugano, Suárez e Forlán'. Quando o Loco pegou a caneta, o presidente disse que ele não precisava assinar. Tinha que ver como o Loco ficou bravo. Ele começou a xingar: 'Depois dessa noite, você virá de joelhos pedir uma bola e eu não vou assinar'. Ele não tinha jogado na Copa, entrou nos últimos 15 minutos contra Gana, só bateu aquele pênalti e ficou na história. Isso é um pouco da personalidade do Loco Abreu", contou Lugano ao programa.