Em crise, CBF investiga outras irregularidades cometidas pelo presidente afastado, Rogério CabocloDivulgação

Por O Dia
Rio - Os bastidores da CBF continuam em ebulição. Após afastamento de Rogério Caboclo da presidência, denunciado formalmente por assédio moral e sexual contra uma funcionária, entidade contratou uma empresa especializada em segurança para uma varredura na sede, localizada na Barra da Tijuca, em busca de escutas ilegais e câmeras escondidas. A informação foi inicialmente revelada pelo 'ge.com'. Oficialmente, a CBF informou que não revela detalhes de assuntos ligados à segurança.
O 'pente-fino' confirmou a instalação de escutas no piso de uma sala ocupada por vice-presidentes, nas salas de três diretores e  na sala de reuniões da presidência. O trabalho, que ainda está em curso, investigará todos os cômodos do prédio da CBF, incluindo a sala utilizada pelo técnico Tite, que entrou em rota de colisão com Caboclo após o posicionamento contrário à realização da Copa América no Brasil.
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Em meio à investigação da denúncia contra o dirigente afastado, pelo Comitê de Ética da CBF e pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, o presidente interino da entidade, Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, aprovou a contratação da empresa de segurança para a varredura na sede após o pedido de diretores e vice-presidentes. A informação sobre as escutas ilegais foi revelada em reportagens da 'ESPN'.