Os clubes da Premier League gastaram mais de 295 milhões de libras esterlinas (353 milhões de euros/394 milhões de dólares) no mês de janeiro, que é o segundo maior valor da história na janela de transferências de inverno.
As chegadas do colombiano Luis Díaz, do brasileiro Bruno Guimarães e do uruguaio Rodrigo Bentancur nos últimos dias do mês aumentaram significativamente o investimento do Campeonato Inglês, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela consultora econômica Deloitte.
O valor de 430 milhões de libras (515 milhões de euros/580 milhões de dólares) de janeiro de 2018 continua sendo o recorde, mas as despesas deste ano são quatro vezes maiores do que do ano passado, que chegaram a 70 milhões de libras (83 milhões de euros/93 milhões de dólares), quando a crise do Covid afetou os orçamentos dos clubes.
A soma líquida dos times da primeira divisão inglesa - a diferença entre compras e vendas de jogadores - é de 215 milhões de euros (US$ 242 milhões), o valor mais alto desde a criação do mercado em janeiro de 2003.
Seguida da Serie A italiana Os cinco clubes que ocupam as cinco últimas posições da Premier League gastaram cerca de 180 milhões de euros (202 milhões de dólares), o que representa mais da metade do total.
O Liverpool, atual vice-líder, contratou Luis Díaz do Porto por cerca de 60 milhões de euros com variáveis, enquanto o Newcastle, 18º, pagou uma quantia de 55,8 milhões de dólares pelo meia brasileiro do Lyon Bruno Guimarães.
Em meio à luta pela permanência, os 'Magpies', graças aos fundos de seu novo dono saudita, também pagaram 30 milhões de euros ao Burnley pelo atacante da seleção neozelandesa Chris Wood, e contrataram o zagueiro inglês Kieran Trippier, que estava no Atlético de Madrid, por 14 milhões euros.
O gasto bruto total para os cinco principais campeonatos europeus (Premier League, LaLiga, Serie A, Bundesliga e Ligue 1) atingiu 735 milhões de euros (828 milhões de dólares), superando o total de janeiro de 2021 de 460 milhões de euros.
Os clubes ingleses são de longe os que mais gastaram em janeiro, "bem mais do que seus concorrentes mais próximos, os clubes da Serie A", disse Dan Jones, da consultoria Deloitte.
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