Presidente da Fifa, Gianni Infantino prometeu Copa do Mundo segura Alberto PIZZOLI / AFP

Alertado, nesta quinta-feira, por Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), de que organizar a Copa do Mundo do Catar no fim do ano vai exigir "desafios singulares', o presidente da Fifa, Gianni Infantino, prometeu um torneio "referência" em questões de saúde.
Infantino e os organizadores do Mundial, a ser disputado de 21 de novembro a 18 de dezembro, estão "cautelosamente otimistas", dois anos após o início da pandemia de covid-19. A Fifa revelou nesta semana que recebeu 17 milhões de pedidos de compra de ingressos para o torneio que vai reunir 32 seleções. Já as autoridades médicas do Catar apontam com 90 centros médicos e dez ambulâncias em cada jogo.
Abdul Wahab al Musleh, um dos responsáveis pela parte médica da Copa, informou que três mil médicos serão credenciados para trabalhar na competição, além de hospitais e clínicas no país.
Espera-se que o Mundial do Catar também apresente limitações com relação ao público, assim como foi feito na Olimpíada de Tóquio no ano passado e está sendo feito na Olimpíada de Inverno, em Pequim. "As lições que vamos aprender com a experiência do Catar nesta Copa do Mundo nos ajudarão a planejar medidas de saúde e segurança para outros grandes eventos", disse Ghebreyesus.
Infantino concordou com Ghebreyesus e garantiu que o evento do Catar "não será apenas a maior Copa do Mundo da história, mas também a mais saudável".