Dono do Chelsea, Roman Abramovich vai vender o clube após sanções do governo britânico Divulgação

Os proprietários do Chicago Cubs, importante equipe de beisebol dos Estados Unidos, desistiram formalmente da proposta de compra do Chelsea. Com a decisão, restam três grupos interessados em adquirir o clube londrino, incluindo o que é liderado pelo brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook.
A oferta dos Cubs tinha o presidente da equipe, Tom Ricketts, à frente, mas vinha sofrendo resistência por parte de torcedores do Chelsea em razão de comentários feitos por seu pai em tom preconceituoso em relação à comunidade muçulmana. O grupo contava ainda com a participação dos investidores americanos Ken Griffin e Dan Gilbert.
Em comunicado, eles evitaram apresentar as causas da desistência "O Grupo Ricketts-Griffin-Gilbert Group decidiu, após cuidado avaliação, não apresentar proposta final pelo Chelsea FC. No processo de finalização da proposta, se tornou muito claro que algumas questões não poderiam ser atendidas devido à dinâmica pouco usual do processo de compra."
Restam, assim, três grupos interessados na aquisição do clube, que pertence atualmente ao oligarca russo Roman Abramovich. Ele decidiu vender o time após o início da guerra na Ucrânia. Abramovich, assim como outros milionários da Rússia, foi alvo de sanções por países ocidentais. No Reino Unido, teve seus ativos congelados.
Nesta semana, surgiu a proposta liderada por Steve Pagliuca, bilionário do setor de private equity, e que conta com a participação do brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook. O grupo tem ainda o canadense Larry Tanenbaum, presidente da NBA, e o fundador do fundo Passport Capital, John Burbank.
Há ainda um consórcio formado pelo presidente da British Airways, Martin Broughton, e o presidente da World Athletics (antiga IAAF), Sebastian Coe. E uma proposta liderada por Todd Boehly, que tem parte do Los Angeles Dodgers, time tradicional do beisebol dos EUA; do Los Angeles Sparks, da WNBA; e do Los Angeles Lakers.