Rio - O Consulado da Argentina em São Paulo negou, nesta quinta-feira (28), que pagou a fiança de Leonardo Pozzo, torcedor do Boca Juniors preso após fazer gestos racistas para torcedores do Corinthians dentro da Neo Química Arena. A informação é do portal "UOL Esporte".
O cônsul adjunto da Argentina na capital paulista Gustavo Stefanelli comentou sobre o pagamento da fiança do torcedor.
"O consulado apenas compareceu à delegacia para cumprir seu papel, dando suporte ao cidadão, de maneira que a ele fosse preservado o direito de defesa", disse.
Ainda segundo o jornal, a tendência é de que a fiança tenha sido paga pelo grupo de torcedores do qual Leonardo Pozzo faz parte. No entanto, o Consulado da Argentina não confirmou tal informação. De maneira oficial, a fiança foi paga com "recursos particulares".
Relembre o caso: Leonardo Ponzo foi flagrado imitando um macaco em direção à torcida do Corinthians. O argentino foi avistado por corintianos, que gravaram vídeos do ato racista. Policiais militares foram até Ponzo no intervalo e o retiraram da arquibancada da Neo Química Arena. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), no centro de São Paulo.
Acompanhado de funcionários do consulado argentino, o torcedor do Boca Juniors foi liberado ao pagar a fiança, mas responderá pelo crime de injúria racial (artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal brasileiro), que prevê prisão de um a três anos, além de multa.
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