Djokovic reitera que não tomou vacina contra CovidFoto: Divulgação/AFP

Rio - A conquista do heptacampeonato em Wimbledon de Novak Djokovic sobre Nick Kyrgios por 3 a 1, no último domingo (10), não foi o único o tema que chamou a atenção do público. Após levantar o troféu, o sérvio reiterou que não tomou a vacina contra a Covid. No US Open, onde o atleta tentaria o 22º título de Grand Slam da carreira, há a necessidade da apresentação do comprovante de vacinação.
"Não estou vacinado e não pretendo ser vacinado. Pedir uma isenção médica não é uma opção realista. Não tenho respostas sobre isso", disse Djokovic.
"Acho que a questão se resume apenas a se eles removem ou não isso (necessidade de vacinação contra Covid) a tempo de eu chegar nos Estados Unidos. Espero ter boas notícias dos EUA, mas, se eu não puder jogar o US Open, tenho que ver o que vou fazer. Pode ser a Copa Davis, a Copa Laver. Não vou jogar torneios apenas para jogá-los ou para marcar pontos", completou.
Djokovic afirmou que, jogando ou não o US Open, previsto para o começo de agosto, irá tirar os próximos dias para descansar. O sérvio afirmou que após ficar isolado e ser deportado na Austrália no início do ano por não estar vacinado, o episódio ainda o abala psicologicamente.
"Independentemente de estar ou não jogando em breve, definitivamente descansarei nas próximas semanas, porque foi um período bastante exaustivo e exigente para mim. Depois, vou esperar esperançosamente por boas notícias dos EUA, porque adoraria ir para lá. Não tenho pressa em continuar a ganhar, o que quero é manter-me saudável para ter as minhas opções no futuro. O que aconteceu na Austrália criou uma tempestade dentro de mim e tem sido difícil superar isso", concluiu.