Após conquistar o título da F-2 no fim de semana, Felipe Drugovich foi confirmado como piloto reserva da Aston Martin para 2023. A um passo da F-1, o brasileiro de 22 anos também terá a oportunidade de guiar um carro da categoria já neste ano, no primeiro treino livre do GP de Abu Dhabi, em 18 de novembro.
"Vencer na Fórmula 2 é considerado o melhor ponto de partida possível para uma carreira na Fórmula 1, e vejo meu papel na Aston Martin me dando todas as ferramentas para dar o próximo passo crucial. Para mim, 2023 será uma curva de aprendizado: estarei trabalhando com a equipe, mas meu objetivo principal é me desenvolver como piloto. Espero que isso me dê a oportunidade de correr na Fórmula 1 no futuro", afirmou o piloto.
Dois treinos garantidos - Com o anúncio, Drugovich dará início ao Programa de Desenvolvimento de Pilotos da Aston Martin. Ele assinou em Monza, na Itália, no mesmo dia em que conquistou a F-2.
- Pelo contrato, o brasileiro poderá assinar com outra equipe caso receba uma proposta para ser o piloto titular.
- Além de guiar o carro da Aston Martin em Abu Dhabi, Drugovich também participará do teste de jovens pilotos no fim da temporada, na mesma pista.
Incerteza sobre o futuro - Apesar do acordo, Drugovich não sabe quando poderá correr pela Fórmula 1. A Aston Martin terá Fernando Alonso pelo menos em 2023 e 2024. Além do bicampeão, o canadense Lance Stroll, filho do dono da equipe, é o outro integrante da dupla de pilotos.
- O Brasil já possui outro representante na categoria. Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão Emerson Fittipaldi, é o piloto reserva da Haas. Em 2020, ele disputou as duas últimas corridas da temporada.
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