O Flamengo, nesta segunda-feira, demitiu a psicóloga Michelle Rizkalla, que fazia parte do Sub-20 do clube e que chegou a dar suporte às famílias das vítimas do incêndio no Ninho e também sobreviventes. O desligamento da profissional possui bastidores que chamaram atenção de outros colaboradores no CT.
No clube desde março de 2018, Michelle sempre foi bem quista pelos atletas e possuia uma relação próximas com quase todos. Mas, desde 2021, a psicóloga pleiteava um aumento salarial, alegando que os vencimentos eram defasados, o que gerou um desgaste muito grande com a diretoria.
Há cerca de um mês, a Michelle conversou com Luiz Carlos, então seu gerente no Flamengo, e alegou que havia recebido um convite para trabalhar no Atlético-MG, mas que preferia ficar no Rubro-Negro e com aumento salarial. A resposta foi que a profissional era importante no processo, mas a valorização dos vencimentos eram inviáveis neste momento.
De lá para cá, o técnico do Sub-20, Fábio Matias, pediu demissão para trabalhar no Red Bull Bragantino, e a diretoria entendeu que precisava oxigenar a comissão técnica. COm a chegada de Mário Jorge, que já estava no Flamengo, Luiz Carlos entendeu que era o momento de desligar a Michelle e promover a psicóloga que estava no Sub-17, conhecida como Duda.
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