Marquinhos prevê um duelo equilibrado e sem favoritismo para Brasil e Argentina na final da Copa AméricaLucas Figueiredo/CBF

Por O Dia
Teresópolis - A conquista do bicampeonato do Brasil na Copa América passa pela eficiência da estratégia de como parar Lionel Messi. Em busca do primeiro título pela Argentina, o camisa 10 chega à final de sábado, às 21h, no Maracanã, como destaque absoluto no esquema do técnico Lionel Scaloni. E não apenas quatro gols na competição, mas pela maestria que tem conduzido uma seleção em processo de reformulação e carente de craques do seu quilate. 
"É uma fera (Messi), um grande jogador, que pode desequilibrar o jogo, tem que ter um cuidado muito grande, não só com ele, mas com todos os jogadores. A gente tem um respeito grande por ele, mas neste momento a gente coloca o respeito e a admiração de lado. A gente vai defender o nosso, ele vai defender o dele. Em campo vai ser uma guerra e o mais forte vai vencer. É competitividade, por mais que a gente goste do jogador, do talento que ele tem, a gente vai brigar pelo nosso", avaliou Marquinhos, que já mentaliza a sua estratégia de marcar o astro argentino.
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"Messi é ponto forte da Argentina, nosso foco é atrapalhar o grande jogador que eles têm. O professor sabe fazer isso bem, lembro desde a minha época de Corinthians, quando jogávamos contra o Santos de Neymar. É difícil parar o Messi sozinho, precisa de todo o sistema defensivo. Vamos colocar nossa estratégia em campo para anular as ações dele e de toda a seleção argentina".
O histórico é favorável para o Brasil não apenas no clássico, mas também em decisões. Em 107 clássicos, a seleção venceu 43 vezes e perdeu 39. Em quatro disputas de títulos, os brasileiro venceram três vezes, com destaque para a inesquecível goleada por 4 a 1 na Copa das Confederações, com um show de Adriano Imperador, em 2005. No quesito Copa América, a Argentina leva vantagem em número de conquistas: 14 contra nove do Brasil. No último encontro válido pela competição, em 2019, os comandados de Tite eliminaram os arquirrivais na semifinal e abriram o caminho para a conquista sobre o Peru.
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"Esse é jogo que a gente gosta, grande, se tratando de final, principalmente contra a Argentina, é o que jogo que a gente fica ansioso, com vontade de jogar. A gente sabe da qualidade deles, a gente se prepara muito, procura analisar os pontos fortes e fracos que eles têm. Mas durante uma final existem muitas coisas que passam pelo aspecto mental, o aspecto estratégico, muito mais do que o aspecto individual – disse o zagueiro, que emendou:

"A gente tem que saber lidar com todas as fases do jogo, vamos ter momentos bons e ruins. Em 90 minutos, é difícil uma equipe dominar totalmente, ter a bola o tempo todo. É uma luta de boxe, a gente atacando, o adversário, também. Quem errar menos possível, será definido nos mínimos detalhes. Temos que estar prontos em todas essas situações. Não só a defesa que defende, é todo um trabalho coletivo, começando lá na frente, que nos ajuda bastante lá atrás".