Nenê segue quebrando paradigmas e mostrando sua importância Lucas Merçon/Fluminense

A grande vitória do Fluminense diante do Cerro Portenho, no Paraguai, foi especial. Além de sair na frente e encaminhar a vaga nas quartas de final da Libertadores, o jogo foi importante para o meia Nenê. Com 39 anos e 359 dias, o gol marcado pelo camisa 77 fez com que o atleta se tornasse o jogador mais velho a marcar na fase de mata-mata da competição continental, superando o argentino Carlos Ángel López, com 38 anos e 281 dias. O resultado contra o Cerro poderia até ter sido mais elástico, não fossem a trave, que parou uma belíssima cobrança de falta de Nenê, e os gols perdidos pelos brasileiros. Apesar disso, o vovô, como é carinhosamente chamado pela torcida tricolor, segue quebrando paradigmas e mostrando sua importância dentro do elenco.
 
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O DILEMA RUBRO-NEGRO
Sem a bilheteria dos estádios, a queda no número de sócios-torcedores e outras perdas, Rodolfo Landim e sua cúpula quebram a cabeça na busca por reforços. E quais são as posições mais carentes do time? Muitos podem citar a necessidade de um substituto para Arrascaeta e Everton Ribeiro, mas já existem peças — apesar do nível cair vertiginosamente com Michael ou Vitinho. Outros se lembram de uma reposição para o meia Gérson. Poucos dizem sobre a zaga. Rodrigo Caio é um baita zagueiro, mas, infelizmente, é um atleta pouco confiável. A questão física o impede de ter sequência. Leo Pereira e Bruno Viana ainda não demonstraram um futebol que os credencie para a titularidade.
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A DERROCADA DE CHAMUSCA
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O ex-técnico do Botafogo Marcelo Chamusca (foto) não resistiu aos maus resultados e à pressão externa e foi demitido. Ele comandou o time em 27 partidas, com nove vitórias, 12 empates e seis derrotas, com 50% de aproveitamento. Os números não mentem e o Botafogo não era um time confiável. A diretoria tentou a contratação de Lisca, que recusou. Agora, outros nomes são ventilados, como Mauricio de Souza, Eduardo Baptista ou um estrangeiro.
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UM EMPATE COM SABOR AMARGO
O empate com o Coritiba, no Couto Pereira, deu a impressão que o Vasco poderia ter vencido. O time mostrou boas jogadas coletivas e talvez só não tenha vencido o jogo porque algumas figuras estiveram abaixo do esperado. O ponto positivo foi a ótima atuação de MT na segunda etapa e a oportunidade para o garoto Arthur Sales. Esse ponto conquistado fora de casa pode ser importante no fim do campeonato e a sensação é de que o Vasco pode crescer muito.
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