Vice-presidente de futebol do Flamengo: Marcos Braz.Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Rio - A resposta de Eduardo Paes a um questionamento maquiado de pressão de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, veio em tom apaziguador, também no Twitter, com direito à brincadeira sobre o fato de o prefeito do Rio de Janeiro torcer para o Vasco e pedido anti-radicalismos, em um primeiro momento. 
Paes avisou que a autorização para a presença de público no Maracanã depende do aval da Secretaria de Saúde:
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"Vereador (referindo a Braz), na hora que a Secretaria de Saúde autorizar. Doido para ver o Rio voltar ao normal. Inclusive com as vitórias e títulos do Flamengo. Se puder (o que anda difícil) com o meu Vascão também fazendo bonito! As autoridades sanitárias me comandam. Sem radicalismos. Nem de um lado nem de outro", disse o prefeito do Rio de Janeiro.
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"VOCÊS NÃO ME AJUDAM A AJUDAR"
Em seguida, Eduardo Paes seguiu na rede social e avisou, após consultar o secretário de saúde (Daniel Soranz), que o protocolo apresentado pelo Flamengo foi "bem ruim".
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"Acabei de me informar aqui com o secretário de saúde, e ele me disse que não há ainda qualquer consulta formal do Flamengo sobre a possibilidade de realização de qualquer jogo. Me disse que representantes do clube estiveram com ele e apresentaram um protocolo bem ruim. Ele teria sugerido adaptações e solicitado uma nova proposta para ser analisada. Isso ainda não aconteceu. Assim vocês não me ajudam a ajudar o pleito de vocês. A decisão é dos técnicos da saúde. No tweet não leva. Se é que me entendes... Grande abraço", concluiu Paes.
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Marcos Braz, então, retrucou:
"Tomara que seja o mesmo profissional de saúde que liberou para Copa América e final da Libertadores. Estou na torcida."
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Eduardo Paes ainda respondeu em cima do comentário e falou sobre o percentual sugerido pelo Flamengo:
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"Em tempo: ambas as finais solicitaram 10% de ocupação. Me parece (parece porque é tudo "de boca" ou no tweeter) que vocês querem 30%. Quem sabe pleiteando o mesmo já que é essa a sua base de comparação. Formaliza aí. Aguardamos ansiosos. E publica a cópia do pleito aqui", concluiu o prefeito.
 
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Alguns minutos depois, o debate voltou à tona. Marcos Braz comentou provocando com os dizeres: "Tomara que a ciência tenha coerência e a politicagem fique no banco de reservas."
Eduardo Paes rebateu mais uma vez e disse que o vereador e VP de futebol do Flamengo está querendo levar a situação pelo campo político.
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"Vereador, se entregar um pedido, vai ser analisado. Você é quem está querendo levar na politicagem e na pressão. Já te falei q aqui não funciona. Pode twitar à vontade. Pede para o Sr. Severiano protocolar o pedido logo que os técnicos analisam com celeridade. No tweet não!"
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Há cinco dias, o Flamengo enviou um protocolo à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro em que solicita a liberação de público em jogos no Maracanã, visando ao duelo da volta das quartas da Libertadores, contra o Olimpia-PAR, dia 18. No entanto, o clube ainda tem esbarrado na resistência de Paes e, por isso, estuda outras duas opções para atuar com público após convites: João Pessoa, capital da Paraíba, e Brasília, capital federal.
Sobretudo de olho na Libertadores, a prioridade do Flamengo, que viu os custos operacionais em Brasília serem altos e um público aquém do esperado nas oitavas do torneio (cerca de 5 mil pessoas), segue sendo conseguir viabilizar a autorização de 30% da capacidade total do Maracanã - aproximadamente 23 mil pessoas - junto à Prefeitura do Rio.