A levantadora Roberta em ação pela seleção brasileira de vôleiDivulgação/ FIVB

Substituta de Macris na partida deste sábado contra Sérvia, Roberta assumiu bem a responsabilidade da entrada e ditou o ritmo da partida da seleção brasileira de vôlei neste sábado. A equipe feminina venceu com superioridade por 3 sets a 1 as sérvias, nas Olímpiadas de Tóquio.
A levantadora entrou no lugar da colega de equipe, que se lesionou na última partida, na vitória por 3 a 0 contra o Japão. Roberta durante, entrevista após a partida, falou sobre o seu temperamento dentro de quadra, muitas vezes considerado frio.  
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"Eu comemoro, eu fico feliz, mas logo depois eu volto. Na minha posição, a gente precisa pensar muito, analisar o todo o tempo inteiro. Eu me fecho. Carol Gattaz até brincou: 'Hei, o que é essa cara?'. E eu respondi: 'Não, não, não. Só estou concentrada, só estava pensando'", brincou a atleta.
Segundo ela, o comportamento dela em quadra melhorou nos últimos anos. "Acho que melhorei muito. No início, jogava mais séria. Agora sorrio um pouco mais", explica a levantadora. 
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Para Roberta, o momento de ansiedade passou e aconteceu na partida contra o Japão, quando entrou para substituir Macris. Na partida contra a Sérvia, contudo, ela revela ter conseguido manter a tranquilidade para jogar. 

"Entrar numa situação dessas é ruim. Sair do apartamento e deixar a Macris lá é muito ruim. Porque a gente sabe o quanto ela queria estar aqui, mesmo não podendo estar em quadra. Mas eu fico feliz por ter entrado. A gente vem para cá e quer sentir o gosto de jogar. Eu passei o dia concentrada, mentalizando o jogo. Vim do meu jeito. Quando ela se machucou, entrei um pouco tensa pela situação. E coloquei uma pressão maior, querendo fechar o set. Mas hoje eu vim sendo eu mesma, calma, tranquila e concentrada. Eu não funciono se não for assim", comentou a atleta da seleção brasileira.