Jogadores da seleção olímpico abraçam o goleiro Santos, que pegou um pênalti na semifinal com o MéxicoLucas Figueiredo/CBF

Não foi fácil, mas o Brasil vai em busca do bicampeonato olímpico no futebol masculino. Após empate em 0 a 0 com o México, a seleção olímpica foi melhor nos pênaltis e venceu por 4 a 1, garantindo a terceira final seguida. O adversário será a Espanha, que venceu o Japão por 1 a 0 na prorrogação. Com pelo menos a prata garantida, o Brasil se isolou como o maior vencedor de medalhas olímpicas da modalidade, com sete.
Além do ouro na Rio-2016, a seleção olímpica foi prata em Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012, além de bronze em Atlanta-1996 e Pequim-2008.
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"Falta um jogo. O último degrau da nossa escada. Quando a gente chega na final é forte. Vamos com tudo", afirmou Richarlison, artilheiro da Olimpíada, com cinco gols.
Após uma partida ruim, com poucas chances - Richarlison chegou a mandar uma bola na trave, de cabeça, perto do fim do jogo - e de prorrogação no mesmo nível, a decisão foi para os pênaltis. Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier acertaram suas cobranças, e Santos pegou o chute de Eduardo Aguirre, enquanto Vásquez mandou na trave.
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"Foi mais na raça do que no talento. Não importa como, tínhamos que ganhar. Hoje foi mais na raça, na vontade", afirmou Bruno Guimarães.
A final será no sábado, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama. A Espanha será a adversária, após também sofrer para superar o Japão. Com outro 0 a 0 no tempo regulamentar da semifinal, os espanhois pelo menos não precisaram dos pênaltis: Asensio marcou o gol da classificação aos 9 minutos do segundo tempo da prorrogação.