Praça principal de pedágio Engenheiro Pierre Berman em BongabaDivulgação/Rede Social

Por O Dia
Guapimirim – O projeto para a concessão de novas praças de pedágios da Rio-Governador Valadares, em trechos das rodovias federais BR-116, BR-493 e BR-465, já está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que recebeu a documentação no último dia 21 de junho por parte do Ministério de Infraestrutura. E isso inclui uma nova praça na altura de Parada Ideal, bairro guapimiriense que faz limite com a cidade vizinha de Magé.
Atualmente, existe uma disputa, porque municípios como Magé e Guapimirim, na Baixada Fluminense, não querem cobrança de pedágio em seus territórios. Em Magé, por exemplo, a prefeitura tenta anular o aditivo que prorrogou a cobrança de pedágio por mais alguns meses. Em Guapimirim, o tema vai além. Esse município, que não tem cobrança de pedágio, passará a ter, tanto da BR-116, de administração federal, quando na RJ-122, de concessão estadual, no trecho que liga Guapimirim a Cachoeiras de Macacu.
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Em Guapimirim, a prefeita Marina Rocha disse que se houver tarifa para os moradores dessa cidade, que ela criaria uma rota alternativa para evitar a cobrança.
O que se sabe sobre as novas praças de pedágio?
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O leilão das citadas rodovias federais está previsto para acontecer no último trimestre deste ano, ou seja, entre outubro e dezembro.
Os trechos a serem explorados na nova concessão são:
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* BR-116/RJ, entre o km 168,1 e o km 214,7 e entre o km 2,1 e o km 148,4.
* BR-116/MG, entre o km 408,5 e o km 818,1.
* BR-493/RJ, entre o km 0,0 e o km 26,0 e entre o km 48,1 e o km 123,7.
* BR-465/RJ, entre o km 0,0 e o km 22,8.
Ao todo, são 724,90 km de extensão a serem explorados entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Os trechos mencionados permitem contornar a Baía de Guanabara e também liga a Região Metropolitana do Rio de Janeiro ao Norte Fluminense.
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O novo contrato prevê redução nas tarifas de pedágio, concessão de 30 anos, 245 quilômetros de faixas adicionais, 309 quilômetros de duplicação de pistas, além de manutenção, ponto de paradas de descanso, a construção de 65 passarelas, entre outras melhorias pertinentes. O investimento estimado é de R$ 9,01 bilhões, mais R$ 8,27 bilhões em custos operacionais.
O projeto em questão foi elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), apresentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), tendo sido publicado no Diário Oficial da União (DOU) na mesma data que foi entregue à corte de contas.
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Atualmente, trechos da BR-116, entre o Rio de Janeiro e divisa com Minas Gerais, próximo da cidade de Além Paraíba, são explorados pela Concessionária Rio-Teresópolis. São 142,5 quilômetros de via. O contrato de concessão se encerra em 2021.