A imunização será feita em cinco dos seis postos destinados à campanhaFoto: Izaias França

Guapimirim – A vacinação contra o coronavírus (Sars-CoV2) para pessoas a partir dos 18 anos sem comorbidades continua em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio Janeiro, nesta quarta-feira (18/8), das 8h às 11h.
A imunização será feita em cinco dos seis postos destinados à campanha:
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* Base de Imunização da Praça da Emancipação, no Centro.
* Colégio Estadual Professora Alvina Valério da Silva, em Parada Modelo.
* Posto do Vale das Pedrinhas.
* Posto da Vila Olímpia.
* Posto do Orindi (KM 11).
Também haverá aplicação de segunda dose nos mesmos locais e horário.
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Na ocasião, será preciso apresentar um documento com foto, o Cartão do SUS e um comprovante de residência.
A imunização para pessoas a partir dos 18 anos teve início na última segunda-feira (16). Pessoas de faixas etárias superiores que ainda não se vacinaram poderá fazê-lo normalmente.
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Números da pandemia em Guapimirim
Até essa terça-feira (17), o referido município já tinha aplicado um total de 49.271 doses de vacina contra Covid-19, sendo 35.613 em primeira dose e mais 13.658 em segunda dose.
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Guapimirim registrou 180 óbitos e 5.601 casos confirmados da doença.
A pandemia no Brasil
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Até essa terça-feira (17), o Brasil contabilizou 570.598 mortes e 20.416.183 casos confirmados de coronavírus.
Um estudo inédito da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última segunda-feira (16), revelou que quase metade das crianças e adolescentes que faleceram de Sars-CoV2 no Brasil, em 2020, tinha menos de dois anos. Um terço das mortes de pessoas até 18 anos foi de pessoas com menos de 1 ano de idade e 9% entre bebês com menos 28 dias de nascimento.
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Os dados são do Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM), do Ministério da Saúde, considerado padrão outro para esse tipo de análise.
“Estratificamos os dados obtidos no SIM para mensurar o impacto da Covid-19 entre menores de 18 anos. No ano passado, foram registrados 1.207 óbitos nessa faixa etária, sendo 110 entre recém-nascidos com menos de 28 dias de vida. Esperamos que essas conclusões orientem políticas públicas para o enfrentamento da pandemia”, detalhou o coordenador da pesquisa, Cristiano Boccolini, do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).
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O estudo rompe com o mito de que crianças e adolescentes não podem se contaminar ou que seriam assintomáticos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras para pessoas a partir dos 12 anos. Entre as crianças, o uso precisa ser avaliado e acompanhado para que elas não se sufoquem. As que têm menos de 5 anos não devem ser obrigadas a usá-las.
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Atualmente, estão disponibilizadas vacinas da Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. Esta última é de dose única, enquanto que as demais são de duas aplicações. No momento em que se constata a redução da eficácia após meses de imunização, a comunidade científica avalia a possibilidade de uma terceira dose de reforço para estimular a produção de anticorpos.
O Ministério da Saúde recebeu mais quatro milhões de doses de imunizantes da Coronavac, nessa segunda-feira (16), sendo que 901 mil ficaram em São Paulo. As vacinas são produzidas pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Por conta disso, o estado paulista retira a sua parte e entrega o restante ao governo federal para que faça a distribuição nas demais unidades da federação.
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O Ministério da Saúde também recebeu mais 2,2 milhões de doses da vacina da Pfizer, no último domingo (15). Até a próxima quinta-feira (19), o órgão vai receber mais 3,16 milhões de doses para serem distribuídas aos municípios.
No último dia 12 de agosto, o cônsul geral do Reino Unido no Rio de Janeiro, Simon Wood, acompanhado de mais representantes do governo britânico, esteve na Fiocruz, no Rio de Janeiro, para discutir a ampliação de uma parceria, por meio da sequencial de genomas. Como é de conhecimento público, a vacina AstraZeneca foi desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. As doses aplicadas no Brasil são produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz, por meio de transferência tecnológica.