Escola Municipal Senador Teotônio Vilella, da rede pública de ensino de Itaguaí: umas das escolas que ainda não vai receber alunos, pelo menos até abrilReprodução internet

Por Jupy Junior
ITAGUAÍ – Em 23 de fevereiro, a Prefeitura de Itaguaí usou uma postagem na sua página da rede social Facebook para anunciar que, nos primeiros dois meses do ano letivo (março e abril), as atividades as atividades na rede pública municipal de educação continuam na modalidade online.
A informação foi confirmada nesta sexta-feira (12) pela assessoria de imprensa da prefeitura.
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O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) – representação municipal – decretou greve no dia 15 de fevereiro contra o retorno das aulas presenciais. A greve teria início uma semana depois, no dia 22. Dentre as reivindicações, a principal: a de que os profissionais não teriam segurança sanitária para trabalhar nas escolas de Itaguaí.
O reinício das aulas havia sido marcado para o dia 1º de março, conforme vídeo publicado em 28 de janeiro (também no Facebook) em que o prefeito Rubem Vieira (Podemos) e a secretária de Educação Nilce Ramos confirmaram o fim do ano letivo de 2020 e anunciaram o início do próximo. Porém, no vídeo, Vieira afirma que o retorno se daria com uma novidade: um esquema híbrido de ensino (presencial e online, sob autorização dos pais e responsáveis pelos alunos), embora a publicação ainda tenha deixado algumas dúvidas sobre como isto funcionaria na prática.
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O adiamento da volta às aulas presenciais ocorreu horas depois de uma reunião virtual com a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação do Núcleo Nova Iguaçu. Participaram Fernanda Abreu Ottoni do Amaral (Promotora de Justiça da Infância e Juventude de Itaguaí), os secretários municipais de Saúde (Carlos Eduardo Zóia) e Educação (Nilce Ramos), membros do Conselho Municipal de Educação, representantes do Sepe-Itaguaí e da União de Pais e Alunos de Itaguaí.